[caption id="attachment_283431" align="aligncenter" width="400" caption="Campanha circula nas redes sociais e recebe apoio dos internautas"]
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[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]
A partir de uma ideia publicada nas redes sociais, o deputado distrital Bispo Renato Andrade (PR) apresentou um projeto de lei para implantar nos ônibus do
Distrito Federal um dispositivo que, quando acionado pelo motorista, mostrará o seguinte alerta no letreiro frontal do veículo: "Socorro, assalto". "A ideia é deixar um botão próximo ao motorista, para que ele possa, sem alarde, avisar externamente o caso de uma ocorrência", explica o parlamentar. Pela proposta, a frase aparecerá no painel que informa a origem e o destino da linha. Bispo Renato acredita que essa ideia possa ajudar na redução dos índices de assalto no transporte coletivo. "Além de intimidar assaltantes, o aviso vai agilizar a busca por ajuda", justifica.
[caption id="attachment_283430" align="alignleft" width="364" caption="Ideia já foi aplicada em ônibus na região metropolitana de Belo Horizonte"]
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[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Segundo o balanço criminal do governo de Brasília, divulgado em dezembro do ano passado pela Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social, o número de roubos no transporte coletivo cresceu 28,7% entre 2015 e 2016. No ano passado foram registrados 616 assaltos a mais do que no ano anterior. "Resumindo, esses dados refletem o que a mídia mostra quase que diariamente: assaltos a ônibus estão cada vez mais comuns e medidas precisam ser tomadas para reduzi-los", defende o parlamentar.
A ideia de usar os letreiros dos ônibus para anunciar assalto já foi testada na região metropolitana de Belo Horizonte nos mesmos moldes da proposta do deputado brasiliense (veja a foto ao lado).
Propostas semelhantes foram apresentadas também pelos deputados Juarezão (PSB) e Wellington Luiz (PMDB). De acordo com o dispositivo regimental da Casa, a proposta de Juarezão é a que segue para tramitação, por ter sido apresentada primeiro. Ela segue para apreciação das comissões, podendo receber emendas de autoria de outros parlamentares.
Qualquer um dos, projetos, porém, precisa ser aprovado nas comissões da Câmara Legislativa antes de ir à votação em plenário. Os colegiados na Casa até hoje não estão formados. Sem acordo e embaraçado pelas ações do Executivo, a Câmara segue sem um prazo para compor as comissões. Sendo assim, os trabalhos caminham a passos lentos.
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