Deputada nega todas as acusações e se diz vítima de perseguição
[caption id="attachment_286954" align="aligncenter" width="585" caption="Deputada nega todas as acusações e se diz vítima de perseguição "]

[fotografo]Carlos Gandra/CLDF[/fotografo][/caption]
Pela segunda vez, a Mesa Diretora da Câmara Legislativa adiou a decisão pela admissibilidade da ação que pede a
cassação da deputada Sandra Faraj (SD) protocolada pela OnG Adote um Distrital. A parlamentar é acusada de embolsar R$ 150 mil da verba indenizatória. A nova reunião da cúpula da Câmara será na quarta-feira (20) para decidir se arquiva ou dá andamento à representação.
Sandra Faraj integra a Mesa Diretora da Casa, mas não opina com relação a seu processo. Sendo assim, apenas o presidente Joe Valle (PDT), e os deputados Wellington Luiz (PMDB), Robério Negreiros (PSDB) e Raimundo Ribeiro (PPS) participam da discussão sobre a suspeita de quebra de decoro parlamentar. Em caso de empate por doi a dois na votação na Mesa, Joe Valle dará o voto de minerva.
A deputada contratou a Netpub para fazer o serviço de informática e publicidade no valor de R$ 174 mil. Ela recebeu o dinheiro da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), mas, segundo um dos sócios da empresa, pagou somente R$ 24 mil. Um dos sócios entrou com ação na Justiça para execução da dívida. Sandra nega as acusações.
Desde a criação da Câmara Legislativa, três deputados foram cassados: Carlos Xavier, Eurides Brito e Raad Massouh. No caso de Raad, que perdeu o mandato em 2013, o relator do processo foi o atual presidente. Recentemente, a Câmara já arquivou pedidos de cassação contra outros parlamentares, como Liliane Roriz (PTB). Com a proximidade das eleições, porém, a situação na Casa fica mais delicada. A blindagem a colegas pode custar caro - o que é constantemente avaliado pelos distritais.
Mais sobre Brasília