Antônio Cláudio Mariz de Oliveira também afirmou que gravação foi feita de forma "ilegal e ilícita"
[caption id="attachment_299441" align="aligncenter" width="580" caption="Antônio Cláudio Mariz de Oliveira também afirmou que gravação foi feita de forma "ilegal e ilícita""]

[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]
Após a Polícia Federal (PF) receber o laudo que
descarta possibilidade de edições feitas no áudio gravado por Joesley Batista, a defesa afirmou ao jornal
Folha de S. Paulo que o laudo não é "uma verdade fechada e absoluta."
Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado e amigo de longa data de Temer, afirmou que ainda não teve acesso ao laudo, mas que os resultados da perícia não representam "uma verdade fechada e absoluta." Com outros laudos, que chegaram a outras conclusões, "vai ser uma discussão", disse o advogado à reportagem do jornal.
Com a tese de edição descartada pela PF, a defesa questiona a legalidade da gravação. Mariz separou as teses como "duas questões diferentes", ao que a manipulação seria uma "questão formal." O advogado prosseguiu, afirmando que a outra questão seria a "a gravação ter sido feita de forma irregular e ilícita."
A defesa de Temer defendia que a gravação havia sido adulterada "com objetivos nitidamente subterrâneos" e contratou um perito para fazer a análise do material. No dia 22 de maio, Ricardo Molina
desqualificou a gravação, que chamou de "imprestável."
Temer foi gravado por Joesley Batista em encontro no Palácio do Jaburu. O presidente ouviu Joesley relatar uma série de ilícitos, inclusive o suposto pagamento de uma mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e ao operador do PMDB Lúcio Funaro para mantê-los em silêncio.
Leia mais: PF conclui que não houve edição em áudio de conversa entre Michel Temer e Joesley Batista
Janot tem cinco dias para apresentar denúncia contra Temer ou arquivar inquérito
Leia a reportagem do jornal Folha de S. Paulo na íntegra