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Congresso em Foco
12/09/2017 | Atualizado às 19h16
Alckmin passou o dia em Brasília, reunido com parlamentares e lideranças do setor agropecuário
<< Temer prometeu apoiar estrada para conseguir votos de ruralistasNesta terça-feira (12), o governador de São Paulo esteve reunido durante boa parte do dia com associações de produtores rurais e parlamentares que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária, em um almoço no Lago Sul, bairro valorizado de Brasília. No documento recebido por Alckmin, de três páginas, os ruralistas afirmam que a pauta defendida pelo setor passa pelas demarcações de terras indígenas, terras para estrangeiros e a flexibilização do licenciamento ambiental. O texto diz ainda que o foco agora é a reforma tributária, bem como a celeridade na liberação de defensivos agrícolas. "Precisamos encerrar o ano com o setor mais eficiente e desburocratizado", diz trecho da carta. Em busca de apoio para possível candidatura, Alckmin tem se aproximado do setor. Com discurso defensivo aos ruralistas, o governador paulista ressaltou que a agricultura é um setor estratégico para o desenvolvimento do país. "O futuro a Deus pertence, mas, independentemente do futuro, o Brasil é vocacionado, já é uma potência agrícola e vai crescer ainda mais. Tem que ser uma potência agroindustrial, agregando valor para ter mais emprego e renda", destacou. Palavra tucana Presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) defendeu a presença de Alckmin como liderança nacional e importante no cenário rural. "Todas as lutas da Frente Parlamentar atinge diretamente os governadores do Brasil. Todos eles. Se vai mal a agricultura devido a burocracia da legislação, devido ao debate ideológico e devido ao que nós queremos fazer nessas reformas, obviamente que uma palavra do governador Geraldo Alckmin ajuda a convencer não só o executivo, mas até mesmo o Judiciário", defendeu. Na Câmara, a bancada ruralista também se movimenta para alterar as leis que tratam da proteção dos direitos do trabalhador rural. A intenção é restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho e alterar normas para permitir, por exemplo, que o empregador deixe de pagar salário ao empregado do campo. Nesse caso, a remuneração poderá ser feita por "qualquer espécie", como alimentação e moradia. Nilson Leitão assumiu a presidência da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) em fevereiro deste ano, com o compromisso de ser a nova voz dos ruralistas na Câmara e encampar projetos polêmicos.
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