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Congresso em Foco
04/10/2017 | Atualizado às 16h59
<< Relator da renegociação das dívidas no Senado deve R$ 228 mil à UniãoDurante seu discurso em plenário, o senador confirmou ser um dos beneficiários, por ser dono de um grupo empresarial administrado por seu filho mais velho. "Mas mesmo assim eu quero mostrar para a imprensa que eu quero derrubar essa medida provisória se for permanecer essas duas emendas", declarou. "Essa história de cada ano ou dois anos fazer Refis, eu acho que está na hora da gente parar com isso no Brasil. O refis é para proteger sonegadores. Estou dizendo isso como empresário que sou, de longa data. Eu não sei qual é a medida a ser adotada, mas depois, dentro desses dez anos vindouros, que nós não façamos mais refis nesse país. [...] Brincar de fazer refiz não dá mais", disse o senador. O parlamentar apontou que a emenda beneficiará, entre outras instituições, também o "Sistema S", que recebe mais de R$20 bilhões de tributos por ano. "Olha onde pode chegar esse perdão!", ponderou. Fazem parte do sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac). Existem ainda os seguintes: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest). No Congresso, um grupo de deputados e senadores inscritos na dívida ativa da União é responsável por um rombo de R$ 1,4 bilhão nos cofres públicos (R$ 1.458.826.055,19, mais precisamente), sem contar a "relação de devedores da União que financiaram campanhas eleitorais" para a Câmara e Senado, entre pessoas físicas e jurídicas, muitas delas de propriedade dos próprios parlamentares ou apresentadas como partidos políticos.
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