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Congresso em Foco
08/10/2017 | Atualizado às 15h27
<< Câmara engaveta projeto de abuso de autoridadeDesde o início da operação, a Polícia Federal informou que ele não era acusado de participar dos desvios, mas de não levar adiante apurações internas. Mesmo posto em liberdade dias depois, Cancellier foi afastado do seu cargo e proibido de pisar na universidade que frequentava há quatro décadas. O professor pulou do sexto andar de um shopping de Florianópolis. No bolso da calça dele estava um bilhete que, entre outras coisas, assinalava: "A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade!!!". Ele vestia uma camiseta da UFSC. A morte de Cancellier suscitou debate sobre abuso de autoridade e foi usada até por políticos acusados de crimes na Operação Lava Jato, como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que tentaram comparar seus casos ao do reitor. De acordo com a PF, um grupo de professores da UFSC, funcionários de instituições parceiras e empresários atuou no desvio de bolsas verbas de custeio por meio de concessão de benefícios a pessoas sem vínculo com a universidade. O nome da operação, de acordo com os investigadores, é uma referência à "desobediência reiterada" da gestão da UFSC aos pedidos e recomendações dos órgãos de fiscalização e controle. Os investigadores afirmam que parentes de professores que integravam o programa receberam como bolsa, de maneira fraudulenta, quantias expressivas. Há casos, segundo a PF, de professores coagidos a repassar metade dos valores das bolsas recebidas para docentes que participavam das fraudes. Com mais de 40 mil estudantes e 1,5 mil funcionários, a UFSC é considerada uma das melhores universidades do país.
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