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Congresso em Foco
15/12/2017 | Atualizado às 14h32
>> Alckmin e Lula deverão polarizar disputa presidencial de 2018, prevê elite do CongressoIgnorado no levantamento anterior, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) foi apontado agora como o nome mais forte por 10% dos deputados e senadores ouvidos. Quem também saiu do zero foi o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, pré-candidato pelo PDT. Ele é apontado por 6% dos parlamentares. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), oscilou para baixo: de 5% para 4%. Queda mais brusca teve Jair Bolsonaro, que pretende se candidatar à Presidência pelo Patriota, novo nome do PEN. Em agosto, ele despontava como favorito para 7% dos entrevistados. Agora, é apontado nessa condição por apenas 4%. A avaliação das lideranças não coincide com as pesquisas eleitorais, que indicam uma polarização entre Lula e Bolsonaro nas intenções de voto. Alckmin aparece apenas na quarta colocação, atrás também de Marina Silva, de acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada no início de dezembro. Também são citados pelos entrevistados como possíveis favoritos para a disputa presidencial Joaquim Barbosa, que negocia filiação ao PSB, Henrique Meirelles (PSD), Cristovam Buarque (PDT), Marina Silva (Rede) e Paulo Rabello de Castro, que já se apresenta como pré-candidato pelo PSC. Cada um deles é lembrado por 2%. Nenhum deles figurava na lista em agosto. Não responderam: 10%.
>> Cúpula do Congresso prevê melhora na economia, mas chance remota de crise política diminuirReforma da Previdência Embora o governo tenha adiado para fevereiro a votação da reforma da Previdência, ainda é pequeno o entusiasmo dos parlamentares com o assunto. Para 48% das lideranças ouvidas, é baixa a chance de a proposta ser votada. Outros 29% avaliam como média essa possibilidade. Apenas 6% afirmam que é grande a tendência; 15% entendem que não há chance de a votação ocorrer até março; e outros 2% disseram não saber opinar. Também há grandes reservas em relação à aprovação da versão mais enxuta da reforma, proposta pelo relator, Arthur Oliveira Maia (SD-BA) - objeto ainda de resistência por parte do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas considerada a mais viável pelos parlamentares. Na avaliação de 48% dos entrevistados, a reforma da Previdência será rejeitada. Para 31%, passa, mas com profundas alterações. Outros 17% apostam que será aprovada com poucas mudanças. Apenas 2% acreditam que a proposta avançará sem alteração. Outros 2% não responderam. Futuro de Temer Para a cúpula do Congresso, Temer virou o jogo em relação ao seu futuro político. Em maio, quando foram reveladas as gravações de Joesley Batista que resultaram no oferecimento de duas denúncias criminais contra o presidente, apenas 28% acreditavam que ele concluiria o seu mandato. Em agosto, quando a Câmara barrou o andamento da primeira investigação, esse índice subiu para 56%. Disparou para 92% em dezembro. Caiu para inexpressivos 4% o índice dos que consideram que Temer terá o mandato abreviado. Em maio, esse era o entendimento de 72%. Percentual que havia caído para 31% em agosto. A quarta rodada do Painel do Poder ouviu 48 parlamentares entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro. Entre eles, 81% eram deputados e 19%, senadores. Na seleção das lideranças ouvidas, 71% eram governistas, e 27%, da oposição. Como partidos oposicionistas foram considerados o PT, o Psol, o PCdoB, o PDT e a Rede. Não responderam 2%. Também foi considerada a proporção da distribuição das cadeiras por região: Sudeste (44%), Nordeste (23%), Sul (15%), Norte (10%) e Centro-Oeste (8%). O Painel do Poder tem caráter inédito tanto pela concepção metodológica quanto pela variedade de aplicações que permite. As informações são colhidas trimestralmente, de maneira a apresentar a evolução de tendências do termômetro e de outros índices apurados (para saber mais a respeito, envie uma mensagem para [email protected]). Para isso, algumas perguntas se repetem em todos os levantamentos de campo. O propósito do Painel do Poder é criar uma ferramenta temporal, mas não só uma fotografia no tempo, como as pesquisas de opinião geralmente fazem, mas um conjunto de dados em permanente evolução. Essa metodologia possibilita compreender como as opiniões dos líderes parlamentares mudam de acordo com as diferentes coletas de dados a serem feitas. Para ter a íntegra da pesquisa, escreva para [email protected].
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