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Congresso em Foco
18/03/2018 | Atualizado às 09h40
<< Temer tinha poder decisório no "quadrilhão" do PMDB e recebeu R$ 31,5 milhões, diz PFAlvo da Operação Lava Jato, o presidente enfrentará, além das denúncias de corrupção e do crescente desgaste no Supremo Tribunal Federal (STF), o obstáculo da grande rejeição ao seu governo. Desde que assumiu, os que desaprovam sua gestão sempre somaram mais de 90% em pesquisas de opinião - no momento mais agudo dessa rejeição, chegou a ter apenas 3% de aprovação, segundo alguns institutos. Na mais recente levantamento do Ibope, o percentual adverso ainda é baixíssimo, embora tenha aumentado (6%).
<< Barroso quebra sigilos do "deputado da mala" e de coronel amigo de TemerApesar do cenário negativo na Justiça - algo compartilhado com seus aliados mais próximos e boa parte da classe política, não importa o partido -, a ideia de Temer é defender não só seu legado, mas a própria honra. Constitucionalista com obras elogiadas no circuito jurídico, o presidente se diz injustiçado de acusações graves que sofreu, principalmente aquelas relativas às gravações clandestinas de Joesley Batista, e decidiu não esperar que aliados o defendam publicamente - em ano eleitoral, iniciativa que costuma cobrar um preço caro. "Em vez de ficar sentado no Planalto, vendo seu café ser servido cada vez mais frio e apanhando dos adversários (e de aliados), Temer vai assumir sua própria defesa pública. E se colar, colou", diz trecho de nota veiculada pelo site BR18 e assinada por Marcelo de Moraes, que adiantou os bastidores sobre a decisão de Temer.
<< Janot critica encontro entre Cármen Lúcia e Temer: "Causa perplexidade"Em sua versão online, o jornal O Estado de S.Paulo lembra que Temer não se submeterá à pressão do calendário eleitoral, uma vez que não precisará deixar o cargo no prazo de desincompatibilização de cargos imposto para postulantes a mandatos eletivos (até abril, a seis meses do pleito). Caso do possível adversário do presidente na corrida presidencial, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, filiado ao PSD e identificado como nome de centro direita, posição político-ideológica que agrada ao mercado. "Este [Meirelles] precisa, obrigatoriamente, deixar a pasta nos próximos dias se quiser concorrer ao Planalto. Por isso, Temer não tem pressa - pode decidir até julho - e vai esticar ao máximo o anúncio oficial de sua candidatura. Com isso, evita também a politização de todas as futuras ações de seu governo", diz o texto publicado por Marcelo de Moraes também no jornal paulista.
<< Temer chama assassinato de vereadora de "ato de extrema covardia": "Esse crime não ficará impune" << Temer tem 4,3% de aprovação, e metade dos eleitores é contra Lula na eleição. Veja pesquisa CNT/MDA
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