Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
27/03/2018 | Atualizado às 22h49
Em uma tarde sem acordo em torno da pauta, deputados não conseguiram votar nenhuma das três matérias que estavam à espera de decisão do plenário nesta terça-feira (27). Os projetos que tinham por objetivo aumentar a pena para pirataria, tornar crime contra a saúde pública o exercício ilegal de algumas profissões e para instalação de bloqueadores de sinal telefônico em presídios. A urgência para apreciação do cadastro positivo, que reúne informações individuais sobre pagamentos em dia, foi aprovada por 266 votos favoráveis, 8 contrários e 50 deputados registraram obstrução ao requerimento.
<< Ataques no Ceará podem estar associados a bloqueadores de celulares em presídios
A primeira matéria a cair foi o aumento da pena por crime de pirataria, após duas sessões em que requerimentos para o projeto de lei não obtiveram votação mínima. O projeto não foi deliberado pela Casa, sob a obstrução da oposição e com quórum reduzido. Nas duas sessões extraordinárias em que os pedidos para que a matéria fosse retirada da pauta do plenário foram apresentados, não houve o mínimo de 257 votos.
Depois do feriadão
O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) precisou inverter a pauta de votação, mas os acordos para que os textos que inclui o exercício ilegal da engenharia, arquitetura e agronomia e medicina veterinária como crime contra a saúde pública e para instalação de bloqueadores de sinal telefônico em penitenciárias acabaram caindo. O novo acordo de plenário é para que os projetos voltem à pauta do plenário a partir da próxima semana.
A votação sobre exercício ilegal acabou não acontecendo pois alguns partidos se opuseram à aprovação, afirmando que ainda era necessário aprimorar o projeto para proteger profissões técnicas não regularizadas. O deputado Valdir Colatto (MDB-SC) afirmou que algumas profissões correriam o risco de criminalização.
Já com o projeto dos bloqueadores de sinal, deputados argumentaram que o projeto vindo do Senado estabelece recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) sejam usados para instalar os aparelhos, o que os deputados discordam. O líder do MDB, Baleia Rossi (SP), propôs apresentar um novo parecer retomando o texto da Câmara do qual foi relator. A ideia é que as operadoras de telefonia sejam responsáveis por arcar com os custos de instalação.
<< Senado aprova obrigatoriedade de bloqueador de celulares em presídios
Tags
Temas
LEIA MAIS
Previdência Social
Alcolumbre prorroga programa de enfrentamento da fila da previdência
Recursos Emergenciais
Congresso promulga lei de crédito extraordinário para o RS em 2025
Câmara dos Deputados
Câmara aprova impenhorabilidade de itens de pessoas com deficiência
CONTAS DO GOVERNO