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Congresso em Foco
29/3/2018 | Atualizado às 13:57
<< Amigos de Temer são presos pela PF: José Yunes e ex-coronel João BaptistaNesta quinta-feira (29), o presidente cumpriu normalmente sua agenda em Vitória (ES), onde chegou por volta das 11h, e não mencionou o assunto. Aliados de Temer afirmam que o Planalto emitirá nota sobre o caso ainda nesta quinta-feira (29). O comedimento do emedebista, no entanto, contrasta com as declarações do ministro da Secretaria-Geral de Governo da Presidência, Carlos Marun. Durante anúncio de repasse de recursos para a saúde em Florianópolis (SC), nesta quinta, Marun afirmou ter certeza de que o decreto assinado por Temer não beneficiou a Rodrimar. Ele disse ainda que acredita na "absoluta inocência" do presidente. "Temos uma certeza de que o decreto dos portos não beneficia a Rodrimar. Essa certeza continua. Por isso, nós temos a mais absoluta convicção de que havendo clareza, imparcialidade na condução das investigações, chegaremos à obvia conclusão, como se se estivesse investigando um assassinato de quem não morreu, de que o decreto dos portos não beneficia a Rodrimar, e que ao final restará esclarecida a absoluta inocência do presidente em relação a tudo isso", destacou o ministro. Segundo o portal G1, Marun comentou também sobre a prisão dos dois amigos de Michel Temer, e acrescentou que ainda não conversou com o emedebista sobre o assunto. "A prisão de dois amigos do presidente é uma situação sobre a qual nós ainda não temos conhecimento específico dos motivos que levaram a ela. O que temos é uma certeza: temos uma dúvida em relação aos motivos, não os conhecemos", disse. "Não falei sobre isso com o presidente. Ele está cumprindo agenda no Espírito Santo, na inauguração do aeroporto de Vitória. Nós não conversamos hoje pela manhã", acrescentou.
<< Marun defende impeachment de ministro do STF por decisões envolvendo TemerAs prisões da Operação Skala foram pedidas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, relator do inquérito que investiga o presidente Temer. "Prisão ilegal" O advogado de José Yunes, José Luis de Oliveira Lima, classificou a prisão do empresário como "inaceitável" e "ilegal". "É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar. Essa prisão ilegal é uma violência contra José Yunes e contra a cidadania", declarou. Vale lembrar que em novembro do ano passado, o ex-assessor especial da Presidência prestou depoimento à PF sobre o inquérito dos portos, quando relatou uma venda de imóvel para Temer. Yunes é apontado pelo operador financeiro Lúcio Funaro como um dos responsáveis por administrar as propinas que seriam pagas ao presidente. De acordo com o delator da Operação Lava Jato, José Yunes investia valores ilícitos em sua incorporadora imobiliária para lavar o dinheiro de propina e encobrir a sua origem. Além de Yunes, do ex-coronel João Baptista Lima Filho, do ex-ministro Wagner Rossi e empresário Celso Antonio Greco, foram presos pela PF Milton Ortolan, auxiliar do ex-ministro da Agricultura, e Celina Torrealba, uma das donas do grupo Libra, empresa que também teria se beneficiado do Decreto dos Portos.
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