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Congresso em Foco
2/4/2018 | Atualizado às 15:05
O DEM, de Rodrigo Maia (RJ), é uma das legendas que mais ganhou novos parlamentares
<< Quase 40 deputados já trocaram de partido apenas 20 dias após início da janela partidáriaO jornal informa ainda que o PP, que não lançará candidato à Presidência, já recebeu cinco filiações de deputado e perdeu apenas uma. O PR ganhou cinco e perdeu quatro parlamentares federais. O PSD, do ministro Gilberto Kassab, teve oficializada uma baixa e quatro novas adesões. O PSB ficou com saldo negativo, com três perdas e um novo nome. O PDT, que lançará Ciro Gomes, soma mais um deputado. Já o Podemos, de Álvaro Dias, perdeu um nome e ganhou cinco novos. A Rede está com dois a menos, o PPS com menos um e o PCdoB com um a mais. Do outro lado, as maiores siglas do país, como MDB, PSDB e PT estão com saldo negativo. O caso do MDB é o mais expressivo. Com lideranças imersas em descrédito ético e moral, o partido até agora já perdeu oficialmente seis deputados federais e ganhou apenas três, mesmo sendo a sigla do presidente Michel Temer. << Leia a reportagem do jornal O Globo na íntegra << Leia a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo na íntegra Outro agravante para as significativas trocas é o fundo partidário. Em siglas menores, políticos são atraídos por orçamentos melhores em suas campanhas além da possibilidade de um cargo melhor dentro da estrutura partidária. "Com seu ex-presidente senador Aécio Neves (MG) envolvido na delação da JBS, o PSDB já perdeu o suplente Paulo Martins (PR) e deve ter, até sábado, as baixas de Daniel Coelho (PE), que negocia com o PPS, e Elizeu Dionísio (MS), de partida para o PSB. O deputado Pedro Cunha Lima já estava com um pé fora do ninho tucano quando lhe foi ofertada a chance de disputar o cargo de governador da Paraíba. Aos 29 anos e quatro como deputado federal, sua candidatura oferecerá um palanque estratégico ao pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin. Sua permanência evita também a fuga de seu pai, o senador tucano Cássio Cunha Lima. O PT, que já foi um polo de atração na gestão do ex-presidente Lula, hoje condenado na Lava-Jato, perdeu duas cadeiras na Câmara e ganhou uma", diz texto dos jornalistas Débora Bergamasco e Thiago Herdy.
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