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Congresso em Foco
24/10/2018 | Atualizado às 17h38
>> Estudo do Cimi mostra quem são os "parlamentares anti-indígenas"
O Cimi manifestou repúdio contra as acusações do candidato de que as demarcações de terras indígenas atenderam a interesses de outros países e atentariam contra o interesse nacional. No ano passado, em palestra em Manaus, Bolsonaro disse que demarcações de áreas indígenas "poderão ser novos países dentro do Brasil". "Não existe qualquer referência de nenhum dos povos indígenas do Brasil no sentido de almejar se tornar um 'Estado' e ou um território independente do Brasil. Ao contrário, há comprovada participação de dezenas de povos indígenas em guerras na defesa das fronteiras do Estado brasileiro", diz a nota. O Cimi cita o Artigo 20 da Constituição, dispositivo segundo o qual "as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e os recursos minerais, inclusive subsolo, são bens da União", portanto, são propriedades do Estado Brasileiro. Já o artigo 6 do Decreto 1775/96, lembra a entidade, determina que as terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas sejam registradas "em cartório imobiliário da comarca correspondente e na Secretaria de Patrimônio da União do Ministério da Fazenda". "E o Parágrafo 3º. do Artigo 231 da nossa Carta Magna diz que a pesquisa e a lavra de recursos minerais em terras indígenas pode ser realizada desde que autorizada pelo Congresso Nacional e de acordo com lei complementar", acrescenta o Cimi. "O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro é um político tradicional, deputado federal há 28 anos. É de se supor, portanto, que conheça minimamente o conteúdo da nossa Constituição Federal", arremata o conselho indigenista.>> Assassinatos no campo batem novo recorde e alcançam maior número desde 2003, diz estudo da CPT
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