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Congresso em Foco
12/01/2019 | Atualizado às 11h31
Flávio Bolsonaro não comparece ao MP para esclarecimentos sobre caso Queiroz
Na última quinta, Flávio Bolsonaro também faltou a depoimento marcado pelos procuradores. Mas concedeu no mesmo dia entrevista sobre o assunto ao SBT. "Eu não sei o que as pessoas do meu gabinete fazem da porta para fora, nem ele, nem de ninguém", declarou ao SBT. De acordo com ele, o caso tem sido explorado para "atingir o nome Bolsonaro" e tentar desestabilizar o governo do pai."Como se eu fosse o pior bandido do mundo", reclama Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro
Em nota divulgada na terça (8), MP-RJ diz que tem elementos para prosseguir com as investigações mesmo sem ouvir a família Queiroz e indicou que pedirá a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-policial militar que trabalhou no gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A mulher de Queiroz, Márcia de Aguiar, e suas filhas Nathália e Evelyn faltaram ao depoimento que estava marcado para o início da semana, o que provocou a reação dos procuradores. "Vale destacar que a prova documental encaminhada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao MP-RJ tem informações que permitem o prosseguimento das investigações, com a realização de outras diligências de natureza sigilosa, inclusive a quebra dos sigilos bancário e fiscal", destacou o Ministério Público. "O direito constitucional à ampla defesa também poderá ser exercido em juízo, caso necessário", acrescentou o comunicado.Ministério Público sinaliza quebra do sigilo fiscal e bancário de Fabrício Queiroz
Mensalinho Os dados de Queiroz foram incluídos em investigação do Ministério Público Federal que culminou na operação Furna da Onça, deflagrada no mês passado. A ação prendeu dez deputados estaduais do Rio de Janeiro. Os políticos são suspeitos de envolvimento no chamado "mensalinho" da Alerj. Flávio Bolsonaro e Fabrício não foram alvo da operação. Porém, o ex-assessor de Bolsonaro é citado em levantamento feito pelo Coaf a pedido do MPF de movimentações financeiras suspeitas envolvendo funcionários e ex-servidores da assembleia. O filho do presidente não está entre os investigados até o momento.Moro é cobrado em supermercado: "Por que Queiroz não é pauta?". Veja o vídeo
Homem de negócios Segundo o relatório do Coaf, de R$ 1,2 milhão; R$ 320 mil foram em saques, sendo que R$ 159 mil sacados em agência no próprio prédio do legislativo estadual. Foi identificado um repasse de R$ 24 mil para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. De acordo com o presidente, o dinheiro faz parte de um empréstimo no valor de R$ 40 mil feito por ele a Fabrício, que é seu amigo. O ex-assessor disse, em entrevista ao SBT, que é um homem de negócios e que trabalha com a compra e venda de veículos. Ele negou haver qualquer irregularidade nas transações financeiras. Os investigadores estranharam o fato de parte do salário de funcionários do gabinete de Flávio ter sido depositada na conta de Queiroz logo após o pagamento da assembleia.Temas
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