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Congresso em Foco
20/02/2019 | Atualizado às 07h38
>> Reforma da Previdência e pacote anticrime chegam ao Congresso em meio a crise no governo
Na comissão especial Com o parecer positivo da CCJ, abre-se o prazo para instalação da comissão especial de análise da PEC, com membros indicados pelos partidos. A relatoria e a presidência são os cargos-chave do colegiado. A própria instalação da comissão, segundo Luiz Alberto dos Santos, não será simples. "Os partidos devem tentar adiar ao máximo que a comissão se instale para ter tempo de trabalharem suas emendas [ao texto da reforma]. Para colherem assinaturas e tudo mais. É bom lembrar que na emenda do Temer o Rodrigo Maia prorrogou por duas vezes o prazo para a apresentação de emendas", explica Luiz Alberto. Com a comissão instalada, o prazo regimental para análise é de 40 sessões. O consultor legislativo prevê que a oposição tentará usar ao máximo este tempo. O cálculo é que o período se estenderá até o final de maio, quando a proposta estará, enfim, pronta para ir a plenário. Na comissão especial o texto original da equipe do Ministério da Economia já deverá sofrer modificações. Esse período de discussões terá, segundo especialistas, impacto sobre a economia: quanto mais concessões os deputados fizerem que possam afrouxar o ajuste fiscal pretendido pelo governo, piores serão os humores do mercado - e vice-versa -, ainda que os atores do setor financeiro já prevejam uma relativa flexibilização da reforma votada pelo parlamento em relação ao projeto original. No Plenário Na última etapa na Casa, a proposta será analisada pelo Plenário. A aprovação depende dos votos favoráveis de três quintos dos deputados (308), em dois turnos de votação. O governo deseja ver o texto aprovado antes do recesso legislativo, em 17 de julho, meta que é uma incógnita. "[A aprovação neste prazo] Também depende do governo. Da capacidade de articulação e de ceder em alguns pontos", observa Antonio Augusto. "Não começou par valer a articulação, vai começar agora. Mas é um tema que vai ter um apoio muito forte da mídia, dos governadores, dos prefeitos e do mercado", conclui. Com a aprovação na Câmara o projeto passará ao Senado, onde a tramitação tende a ser relativamente mais simples. O texto não passará por uma comissão especial. O caminho começa na CCJ, que tem um prazo de 30 dias para apreciar a proposta, e termina no plenário, onde a votação também ocorre em dois turnos. No Senado, são necessários 49 votos para a aprovação.>> Congresso em Foco estreia na Rádio Globo com furo sobre a reforma da Previdência
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