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Congresso em Foco
19/02/2019 | Atualizado às 08h55
>> Justiça suíça suspeita que R$ 43,2 milhões bloqueados financiariam campanha do PSDB >> Gilmar Mendes solta Paulo Vieira de Souza pela segunda vez
Apontado como operador do PSDB, o ex-diretor da Dersa é acusado de manter R$ 100 milhões em espécie que, segundo o MPF, foram utilizados pela Odebrecht para pagar propina a políticos e abastecer campanhas eleitorais entre 2007 e 2017. Conforme os investigadores, a empreiteira devolvia o dinheiro para o operador por meio de empresas e contas bancárias registradas no exterior. Esta é a terceira prisão de Paulo Vieira em menos de um ano. Nas duas vezes anteriores ele foi solto por determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a medida "patente o constrangimento ilegal". Na ocasião, ele era acusado de ameaçar uma outra investigada, que o comprometeu em sua delação premiada. Ele também é investigado por desvios nas obras do Rodoanel, entre 2009 e 2011, e por movimentar cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça. A operação foi batizada de "Ad infinitum", de acordo com a PF, devido à repetição do modo de atuação de alguns integrantes da organização criminosa, remetendo a um ciclo criminoso que nunca termina. São cumpridos mandados em dez locais nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Guarujá e Ubatuba. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A operação é feita em cooperação com o Ministério Público Federal e a Receita Federal.Tags
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