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Congresso em Foco
12/03/2019 | Atualizado às 15h52
>> Polícia prende suspeitos de matar Marielle Franco e Anderson Gomes
"E as outras mulheres que foram assassinadas na época em que o Raul Jungmann foi [ministro]? Ele fez esse tipo de esforço? Não, não fez. Então, ele não pode ser parabenizado somente por um ato. Ele tem de ser parabenizado pelo conjunto da obra, e o conjunto da obra dele foi fraco. As nossas fronteiras estão descobertas, o país continua... Fizeram uma intervenção no Rio de Janeiro que não deu em absolutamente nada, só factoide", disparou. Eliziane disse, então, que Aziz havia sido infeliz ao falar sobre a vereadora assassinada. "O senhor falou da felicidade que a Marielle teve em morrer, em ser uma pessoa de...". O senador a interrompeu: "Não, não, não! Não faça isso não.">> "Mais importante que prender mercenários é saber quem mandou matar Marielle", diz viúva da vereadora
A senadora reafirmou a crítica ao colega e cobrou que ele se retratasse: "Vossa Excelência falou! Está registrado e pode colocar novamente. Disse que as mulheres, infelizmente, não tiveram a felicidade que a Marielle teve de ter uma repercussão nacional e internacional. Então, a palavra infeliz foi de vossa excelência. Outra coisa: estou aqui destacando um crime brutal, grotesco..." Aziz se recusou a pedir desculpas e disse que quando falava em felicidade se referia ao fato de o assassinato de Marielle ser investigado com o "que se tem de melhor no Brasil". "Não vou lhe pedir desculpas pelas palavras que eu coloquei. Todas aquelas que eu coloquei reafirmo. Quando eu falo em felicidade é porque o crime dela está sendo investigado pelo que se tem de melhor no Brasil. Foi isso. Agora, a senhora querer aqui dimensionar barbárie em um assassinato. A senhora não tem essa qualificação para dimensionar. Para mim, assassinato é assassinato", declarou. "Eu não retiro um milímetro do que eu falei e reafirmo para a senhora: quando eu falo em felicidade, não foi o assassinato da Marielle. Falo na felicidade porque a família dela saberá e colocará na cadeia os autores desse brutal assassinato", emendou. O senador ainda sugeriu à colega que cobrasse da mesma maneira a investigação de outros assassinatos. Eliziane disse que 4,6 mil mulheres são assassinadas no Brasil e que todos os casos precisam ser elucidados pela polícia, independentemente da condição da vítima. Aziz, então, chamou a discussão de "mimimi". "Não vou bater boca com a senhora, porque acho que a senhora está querendo colocar... Quer se melindrar, fazer 'mimimi' em discussão que não é por 'mimimi', afirmou. Alguns senadores se juntaram a Eliziane, criticaram o uso da expressão por Omar Aziz e pediram o fim da discussão. Na madrugada desta terça, foram presos o sargento reformado da Polícia Militar do Rio Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, expulso da corporação, acusado de conduzir o veículo que levava o atirador. Os investigadores tentam descobrir quem foi o mandante da execução, que completa um ano na próxima quinta-feira (14).>> Polícia do Rio não sabe se assassinato de Marielle teve mandante
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