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Congresso em Foco
02/06/2019 | Atualizado às 21h03
>>Relatório do Coaf aponta 48 depósitos suspeitos na conta de Flávio Bolsonaro
Já a irmã Andreia Siqueira Valle e o primo Francisco Diniz constaram como funcionários por mais de uma década e só há registro de crachá deles para o ano de 2017, informa a repórter Juliana Dal Piva. Diniz, que ficou lotado no gabinete do filho do presidente por 14 anos, cursou nessa época a faculdade de Veterinária, em período integral, no município de Barra Mansa, também no Sul do estado. Ele não quis detalhar qual a sua função no emprego e disse não se lembrar por quantos anos trabalhou para o hoje senador. De acordo com a reportagem, ele desligou ao telefone ao ser questionado sobre como conciliava a faculdade, em período integral, em outro município e trabalhava para Flávio.>> Flávio Bolsonaro não comparece ao MP para esclarecimentos sobre caso Queiroz
De acordo com O Globo, Andreia morava durante todo o tempo em que estava vinculada ao gabinete de Flávio em Resende. Recebia R$ 7.326,64 de salário e outros R$ 1.193,36 de auxílio-educação. Fisiculturista, ela vive hoje de faxinas em Guarapari (ES). Procurada pela reportagem, ela disse que não tinha nada a declarar. O grupo de familiares de Ana Cristina é alvo da investigação que apura a prática de "rachadinha" no gabinete, devido às movimentações atípicas, em um total de R$ 1,2 milhão de outro ex-assessor, o policial militar aposentado Fabrício Queiroz. Ao todo, 55 pessoas que trabalharam com Flávio tiveram os sigilos quebrados. Quando era deputado federal e ainda estava casado com Ana Cristina, Bolsonaro nomeou cinco integrantes da família Siqueira Valle. Três deles acabaram transferidos para o gabinete de Flávio, que chegou a ter nove parentes de Ana Cristina. Ao todo, pelo menos 12 familiares dela estiveram nos dois gabinetes desde 1998, quando Jair Bolsonaro e Ana Cristina passaram a viver juntos, destaca O Globo. O casal se separou em 2008. Ana Cristina e o Planalto não se manifestaram sobre assunto. Veja a íntegra da nota do senador: "Todas as pessoas que foram nomeadas, na época, eram qualificadas para as funções que exerciam. Trabalharam em diferentes áreas, mas sempre em prol do mandato, tanto que as votações enquanto deputado estadual foram crescentes. A nomeação dessas pessoas ocorreu de forma transparente e de acordo com as regras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A execução do trabalho delas também ocorreu de acordo com as normas. Os cargos comissionados da Alerj são de duas naturezas: técnica (com o profissional no gabinete) e de natureza política (com o profissional na base eleitoral).">> Bolsonaro se diz vítima de sabotagem, defende Flávio e admite erro com Vélez no MEC
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