Governadores João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ) [fotografo] Divulgação/Equipe João Doria [/fotografo]
Uma nova base de oposição, integrada a líderes como João Doria, Wilson Witzel, Rodrigo Maia, Ronaldo Caiado e Ciro Gomes, tem ganhado força nas redes sociais contra as manifestações do presidente
Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o enfrentamento da pandemia de covid-19. A "nova" oposição aparece dissociada do tradicional embate bolsonaristas e petistas.
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Segundo levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (DAPP/FGV), a atuação digital contra o presidente reúne 20% de interações no Twitter, enquanto a atuação pró-Bolsonaro é de 10%.

O estudo aponta que o engajamento da base central não alinhada ganhou espaço frente ao grupo que reúne perfis da esquerda à centro-direita
Nos últimos dois dias, esse grupo não alinhado deu maior ênfase à entrevista do biólogo Atila Iamarino no programa "Roda viva" na segunda (30), com uso do tema científico para defender o isolamento social e políticas de saúde pública.
O projeto de renda básica emergencial aprovado também teve forte repercussão a partir de influenciadores digitais, assim como memes e piadas sobre erro de uso do inglês pelo deputado
Eduardo Bolsonaro.
Por sua vez, tem reduzido a atividade da base de apoio ao presidente. A ênfase da discussão concentrou-se sobre o deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), pela declaração de apoio a um participante do BBB, e em postagens do núcleo alinhado a Olavo de Carvalho em críticas à imprensa e de promoção de medidas econômicas do governo federal.
Este grupo, que persiste em oposição a Bolsonaro e vinha perdendo espaço desde a semana passada, voltou a ampliar presença ao mobilizar engajamento crítico ao governo federal a partir do debate sobre o BBB.
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