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Congresso em Foco
23/04/2021 | Atualizado às 13h47
"Queremos levar até ele a informação de que os professores estão sim fazendo o trabalho deles, e não se negando a trabalhar, porque essa foi uma afirmação equivocada", afirmou Rodrigues. "[A declaração de Barros] pegou mal em todo o Brasil, mas para nós daqui é pior, pois é um deputado federal nosso, com a nossa base eleitoral, que já foi prefeito da cidade de Maringá, e que não apoia a educação minimamente e não respeita esses profissionais". Segundo Rodrigues, o ato não deve contar com aglomerações e todos participantes devem seguir as recomendações sanitárias contra a covid-19, como o uso de máscaras e distanciamento social. De acordo com a assessoria de imprensa de Ricardo Barros, hoje o parlamentar está em Curitiba, então não deve presenciar o ato. Pouco antes do protesto começar, o deputado publicou um vídeo no Instagram direcionado aos professores brasileiros, no qual reconhece que "alguns" profissionais "trabalham mais do que antes da pandemia". "Chamei para um debate democrático e de interesse da sociedade. Todos tem o meu respeito", escreveu. "Aos professores com quem temos dialogado muito nesses últimos dias, quero primeiro agradecer a grande maioria deles que educadamente têm colocado suas posições. Alguns dizendo que trabalham mais do que trabalhavam antes, o que é verdade, e outros reclamando de que querem sim voltar às aulas [presenciais] mas que o sindicato não quer", disse Barros. No vídeo, Barros também fez um novo apelo para que as aulas presenciais retornem em todo o país: "Eles [professores] gostariam de rever os seus alunos. Há um ego sentimental e afetivo entre a criança e o professor, entre a criança e os seus colegas, e sabemos que isso faz falta". "Eu apoio a educação, mas gostaria de ter a boa vontade da representação sindical dos professores e das escolas públicas para retornar as aulas presenciais, com as restrições que estão definidas pelo Conselho Estadual de Educação", acrescentou o líder do governo. Assista:Volta as aulas presenciais. A verdade dói. É muito.
- Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) April 21, 2021
Aulas presenciais A fala do líder do governo que gerou críticas se deu após a aprovação do Projeto de Lei (PL) 5595/2020 no Plenário da Câmara dos Deputados, na última segunda-feira (19). O projeto, de autoria da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), e com relatório de Joice Hasselmann (PSL-SP), estabelece a educação básica e superior como serviços essenciais, o que pode determinar a volta de aulas presenciais em escolas e faculdades de todo o país. O PL, no entanto, ainda precisa ser analisado pelo Senado.
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