Augusto Aras defendeu a eficiência e segurança das urnas eletrônicas, e não aceitará alegações de fraude eleitoral. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O procurador-geral da República, Augusto Aras, tomou posse nesta quinta-feira (23) para um novo mandato de dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR). Durante a cerimônia de posse, ele defendeu a união do Judiciário e o combate à corrupção.
"Buscamos a unidade institucional, unir o MP brasileiro em um só, mas andamos juntos com magistrados. Andamos defendendo as pautas da democracia, ordem jurídica, pautas de direitos e garantias e isso muito nos honra. Andamos juntos seja no STF, TSE e STJ, seja nas pautas internacionais."
Aras está à frente da PGR desde 2019 e foi indicado, pela segunda vez ao cargo, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Em discurso afirmou que não é papel do Ministério Público Federal atacar a política e ressaltou a defesa ao combate à corrupção.
"Não cabe ao MPF atacar passionalmente indivíduos, instituições, empresas ou mesmo a política. O enfrentamento à corrupção requer investigação e metodologia científica, pois sua finalidade não é destruir reputações, empresas nem carreiras, mas proteger bens jurídicos", afirmou.
O chefe do Executivo não esteve presencialmente na cerimônia, mas participou de forma remota. Bolsonaro obedece a recomendação de isolamento social da Anvisa na residência oficial da Presidência desde que voltou dos Estados Unidos. O presidente também não discursou.
No evento, estiveram presentes os ministros da Casa Civil,
Ciro Nogueira, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco.
Antes de ser reconduzido ao cargo, Augusto Aras
foi submetido a uma sabatina pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Em votação secreta, presencial e nominal, o nome de Aras foi aprovado por 55 votos a 10, com uma abstenção.
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