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ex-ministro
Congresso em Foco
27/04/2022 | Atualizado às 07h32
Para o líder religioso, a defesa de alguns evangélicos ao porte de arma se deve muito à influência dos movimentos protestantes de extrema-direita dos Estados Unidos. O pastor destaca que alguns evangélicos utilizam trechos do antigo testamento para justificar o porte de arma, como alternativa para a legítima defesa. "O que me espanta e causa indignação é você tentar revestir isso de uma suposta piedade, suposta legitimidade, na defesa da sua família, quando, na verdade, o que está sendo canalizado é um sentimento de violência", afirma. Valdinei acredita que os pastores estão utilizando as armas de fogo como como uma maneira de montar o "kit de direita". "Do ponto de vista comportamental, sejam religiosos ou políticos, as pessoas buscam se associar a símbolos que representem o pertencimento", explica. O titular da Igreja Presbiteriana afirma que a defesa das armas no meio evangélico ainda é algo novo e que está sendo insuflada pela família Bolsonaro. Na avaliação de Valdinei, as atitudes do governo reforçam "uma visão privada de que você fará própria a segurança com as armas", enquanto a própria Constituição Federal de 1988 determina que garantir a segurança pública é um dever do Estado. Milton Ribeiro deixou o Ministério da Educação em 28 de março, após ser acusado de favorecer dois pastores na alocação de verbas da pasta. Ele é suspeito de ter permitido que seus colegas agissem fazendo lobby junto às prefeituras para construção de creches e reformas de escolas. Em áudio divulgado pela Folha, Milton Ribeiro disse, em encontro com prefeitos, que o governo prioriza amigos de pastores a pedido de Bolsonaro. O ex-ministro está sob investigação.Com o PR @jairbolsonaro em visita ao BOPE, em ocasião da inauguração da escola cívico-militar no RJ. Um bom domingo a todos, que Deus os abençoe, abençoe o nosso país. 🇧🇷 pic.twitter.com/lixNDw8kN7
- Milton Ribeiro (@mribeiroMEC) August 16, 2020
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