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Congresso em Foco
25/04/2023 | Atualizado às 21h29
"Essas joias que chegaram no Alvorada foram as joias masculinas. Então, estão me associando ao primeiro caso [do kit masculino], quando eu falei que não sabia e não sei mesmo. Tanto que essas joias continuam apreendidas e não estão no Alvorada, estão na Caixa Econômica Federal. O que que eu tenho a ver com isso?", disse Michelle.
O kit que a ex-primeira dama recebeu, segundo a funcionária, continha um terço, caneta, relógio, anel e abotoaduras. As joias estavam juntas a outro kit, no valor de R$ 16,5 milhões, em comitiva do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
[embed]https://youtu.be/YTEE0My05jA[/embed]O destino das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o governo saudita deu à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro reacende o debate sobre os limites nem sempre respeitados entre as esferas pública e privada no Brasil. De acordo com a Lei 8.394/1991 e o Decreto 4.344/2002, que regulamentam a questão, itens recebidos em cerimônias de trocas de presentes, audiências com autoridades estrangeiras, visitas ou viagens oficiais são declarados como de interesse público e devem integrar o patrimônio cultural brasileiro. Ou seja, não são bens particulares, mas de propriedade da União.
As regras sobre o assunto tornam mais nebulosa a tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de liberar na Receita Federal aquilo que seria um presente do governo da Arábia Saudita para sua esposa. A legislação brasileira obriga pessoas que ingressam no país com bens acima de US$ 1.000 que prestem declaração à Receita Federal. Nesse caso, é cobrado imposto correspondente à metade do valor do bem.LEIA MAIS
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