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Congresso em Foco
6/11/2017 | Atualizado 7/11/2017 às 6:10
Lula em Alagoas, onde os Calheiros mantêm as rédeas da política estadual
<< PT articula aliança com o "golpista" PMDB em pelo menos seis estadosIntitulada "Nota pública contra a aliança com golpistas" (íntegra abaixo), a mensagem faz menção às resoluções que o próprio PT anunciou, em julho, durante seu 6º Congresso Nacional. "Em Alagoas, assim como em outros Estados, é preciso reconstruir o PT com independência de classe, ao lado dos movimentos sindicais e populares, com programa e alianças de esquerda", diz a tendência petista, em referência à aliança regional entre Lula e o grupo político do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder político de um clã que inclui seu filho, o governador alagoano Renan Filho (PMDB). Ambos tentam a reeleição. Partícipe do processo de fundação do PT, a Democracia Socialista foi criada em 1979 e se diz orientada pela "construção de um partido socialista, democrático, internacionalista, feminista e anti-racista, ecossocialista, defensor da ética pública e do republicanismo". Nasceu como agrupamento político de inspiração marxista e atuou de maneira independente até 1986, quando virou tendência ideológica interna no PT. Fazem parte da corrente nomes como o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Miguel Rosseto, o ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont e os deputados federais Afonso Florence (BA), Pepe Vargas (RS) e Luizianne Lins (CE). Alianças de ocasião As parcerias em questão são firmadas em um momento de crise do PT em tempos de Operação Lava Jato - a legenda perdeu 60% das prefeituras nas eleições de 2016 e só reelegeu um prefeito, Marcus Alexandre, que comandará a capital Rio Branco (AC) até 2020. Na esteira do impeachment de Dilma Rousseff, uma decisão do Diretório Nacional do PT proibiu formalmente alianças do partido com legendas que apoiaram o que os petistas chamam de "golpe". Mas petistas influentes têm defendido a derrubada da proibição. É o caso do ex-prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho, presidente estadual do PT em São Paulo. Já o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), diz que há conversas informais nos estados onde os dois partidos têm boa relação política, mesmo depois dos traumas do impeachment. A aliança entre petistas e "golpistas" é vista com simpatia pelos dois lados: Lula quer candidatos fortes nos estados para impulsionar sua candidatura ao Palácio do Planalto; já para o PMDB, em alguns estados, é importante não contrariar a popularidade do ex-presidente. No Nordeste, Lula chega a ter mais de 50% das intenções de voto. Leia a íntegra da nota: No 6° Congresso Nacional do PT definimos: "A política de alianças, incluindo as coalizões eleitorais, deve aglutinar quem partilhe de uma perspectiva anti-imperialista, anti-monopolista, anti-latifundiária e radicalmente democrática. Aponta para um governo encabeçado pelo PT, Lula presidente, com partidos, correntes e personalidades que estabeleçam compromisso programático dessa natureza. A consolidação de uma esquerda anti-sistema, com clara identidade de projeto, constitui elemento central de nossa orientação política." A DS teve imenso papel na construção das resoluções do 6° Congresso e tem enorme responsabilidade em defendê-las. Precisa estar unida nesse combate. Em Alagoas, assim como em outros Estados, é preciso reconstruir o PT com independência de classe, ao lado dos movimentos sindicais e populares, com programa e alianças de esquerda. Para a DS, petista não vota em golpista, não apoia governos golpistas e não participa de governos golpistas. Grupo de Trabalho Nacional da Democracia Socialista
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