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Congresso em Foco
11/01/2018 | Atualizado às 08h49
<< Votação da reforma da Previdência fica para 19 de fevereiro, confirma MaiaMaia tem posição estratégica na Casa. Como presidente da Câmara, é responsável pelo cronograma de votação do plenário, o que inclui a reforma da Previdência - principal bandeira do governo com votação prevista para o dia 19 de fevereiro deste ano. Caso ele resolva lançar sua candidatura à Presidência da República, deve deixar o cargo para se concentrar na disputa eleitoral. Apesar de ainda não contar com os 308 votos necessários para aprovação do texto, o presidente se diz confiante que até o dia da votação terá o apoio necessário. Para ele, os candidatos querem se livrar desse debate na campanha. "Estou ótimo" De acordo com Temer, apesar das versões pessimistas sobre sua saúde, ele está "ótimo". "Passei por três cirurgias, tive infecção no fim do ano e nem pude passar quatro dias na praia, como gostaria, mas estou ótimo. Embora toda hora alguém queira me matar. Uns por vontade mesmo, outros por desinformação", ressaltou à jornalista.
<< Temer promete R$ 10 bilhões em obras para quem votar a favor da reforma da Previdência"Segurança e serenidade" Durante a entrevista, publicada nesta quinta-feira (11), Temer elogiou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O peemedebista disse que Alckmin preenche os requisitos de "segurança e serenidade". Apesar de não ter tido o apoio do tucano durante as duas denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, Temer diz ser amigo do peessedebista há muitos anos e afirma "não ser rancoroso". "Não sei exatamente porque, mas nunca fui rancoroso. Ele (Alckmin) deve ter tido os motivos dele, e isso passou". Já sobre o ministro Henrique Meirelles (PSD), possível candidato à disputa presidencial, Temer admitiu preferir que o ministro continue na Fazenda a disputar a eleição. "Temer elogiou "a inteligência e a capacidade política" do ministro, mas admitiu: "Ele seria um grande presidente, mas, para mim, é claro que é muito melhor que fique na Fazenda"", diz trecho da reportagem. Até abril, prazo final de desincompatibilização para ministros que vão disputar as eleições de outubro, pelo menos 13 ministros devem deixar a equipe do presidente Michel Temer. Em dezembro, os ministros Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) anteciparam o desembarque da Esplanada dos Ministérios e deixaram os cargos.
<< Leia íntegra da entrevista no jornal O Estado de S. Paulo
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