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Congresso em Foco
29/1/2018 | Atualizado 24/5/2018 às 17:09
<< Regras criam "fundão" público para financiar campanhas; leia íntegrasAlém de PRB, PDT e PR, terão aumento significativo de recursos o PSB, que verá sua arrecadação passar de R$ 83,8 milhões para R$ 118,8 milhões (mais R$ 35 milhões); Podemos, com aumento de R$ 8,9 milhões para R$ 36,1 milhões (mais R$ 27,2 milhões); PSC, com elevação de R$ 13,2 milhões para R$ 35,9 milhões (mais R$ 22,7 milhões); Psol, que arrecadou, somente de pessoas físicas, R$ 834 mil em 2014 e receberá R$ 21,4 milhões neste ano (mais R$ 20,6 milhões); e PPS, que verá seus recursos subirem de R$ 10 milhões para R$ 29,2 milhões (mais R$ 19,2 milhões). O levantamento feito pelo Estadão, com base nos registros do TSE, compara apenas as doações feitas em 2014 aos partidos políticos, sem computar recursos enviados diretamente para os candidatos. Os valores foram corrigidos pela inflação do período. Quando somadas todas as doações eleitorais, inclusive as que foram repassadas aos candidatos, o número de partidos que terão mais recursos neste ano cai para cinco: PRB, Podemos (ex-PTN), Psol, PCB e PCO. Na prática, os números reforçam a análise de que a reforma política aprovada no ano passado favoreceu as cúpulas partidárias, que terão ainda mais poder sobre as candidaturas. Pelas regras, num cenário geral de menos recursos para as campanhas, caberá à comissão executiva de cada partido definir como será a divisão interna do fundo eleitoral entre seus candidatos. Em entrevista ao Estadão, o diretor executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino, diz que o financiamento público eleitoral deverá reduzir o "abismo" que sempre existiu em relação aos valores disponíveis para as campanhas. Para ele, no entanto, os grandes partidos ainda continuam com grande vantagem em relação aos demais. "Proporcionalmente, esses partidos menores serão beneficiados, porque antes recebiam poucos recursos de empresas. Com a proibição de doação de empresas, eles não perderam praticamente nada, pois, além do que vão receber do fundo eleitoral, continuam podendo vender seu tempo de TV, sua aliança, em troca de mais dinheiro", afirma o diretor da Transparência. Ao todo, 35 partidos estão autorizados pelo TSE a participar das eleições de 2018. Três deles ficaram de fora do pleito de 2014: a Rede, que é liderada por Marina Silva; o Partido Novo; e o PMB. Veja no Estadão os valores previstos para cada partido
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