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Congresso em Foco
01/02/2018 | Atualizado às 16h10
<< Lula deve ser questionado pelos erros de seu governo, diz Guilherme BoulosRecentemente, Plínio Jr. teceu críticas a Guilherme Boulos em seu blog. Boulos, que é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e um dos principais nomes cotados pelo partido, tem evitado comentar sobre sua possível filiação e participação nas eleições. O líder do MTST falou em Porto Alegre e em São Paulo, ao lado de Lula e Dilma, em palanques, que defende o direito de Lula concorrer às eleições. Para Plínio, a aproximação com o PT diverge das diretrizes ideológicas do Psol, que nasceu justamente da dissidência com o Partido dos Trabalhadores. "O ano de 2017 foi emblemático. Toda vez que um empurrãozinho poderia ter derrubado Temer e bloqueado os ataques aos trabalhadores, PT e PCdoB tergiversaram, evidenciando seus compromissos velados com o mundo dos negócios. Unidade nas ruas quando convém às conveniências partidárias muito particulares é oportunismo", escreveu Plínio. Com a inscrição de Plínio, o Psol conta com quatro pré-candidatos. Além de Plínio, também já manifestou interesse em concorrer pelo partido o professor Nildo Ouriques, de Santa Catarina; Hamilton Assis, que concorreu como vice de Plínio Arruda, pai de Plínio Jr., nas eleições de 2010; e Sônia Bone Guajajara, coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil APIB. O prazo para inscrições do partido começou em 22 de janeiro e vai até 06 de março. Para inscrição, os candidatos devem apresentar lista de apoio com pelo menos 400 assinaturas. O nome escolhido pelo partido deve ser anunciado na conferência eleitoral do partido, marcada para o dia 10 de março. Terão direito a voto 126 delegados mais os indicados. Segundo resolução do partido, cada delegado pode indicar uma pessoa do partido para votar na conferência. Segundo membros do partido, Boulos é o mais cotado pela ala majoritária, mas não é nome bem visto entre a base. O Psol foi o partido que mais ganhou filiados em 2017, segundo dados do TSE. O MDB foi o que mais perdeu. Quem é Plínio? Filho de Plínio Arruda Sampaio, Plínio de Arruda Sampaio Jr. é professor livre-docente do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). Com pesquisas na área de História Econômica do Brasil e teoria do desenvolvimento, dedica-se ao estudo do impacto da globalização capitalista sobre a economia brasileira. Membro do conselho editorial de diversas revistas acadêmicas, possui dezenas de artigos, publicados no Brasil e no exterior. Petista de primeira hora, participou da elaboração dos programas econômicos do PT até 1990, quando coordenou a elaboração do programa da candidatura de Plínio de Arruda Sampaio a governador de São Paulo. Nesse período, colaborou ativamente como assessor econômico da legenda, tendo sido o responsável pela crítica ao Plano Collor no programa nacional do PT. Em 2000 e 2002, participa ativamente das Campanhas pelo Plebiscito da Dívida Externa e pelo Plebiscito da Alca. Crítico dos rumos do governo Lula, foi um dos organizadores do Manifesto dos Economistas e do Tribunal Aberto em Defesa dos Radicais e um militante da campanha contra a Reforma da Previdência, tendo corrido o país afora debatendo com estudantes e trabalhadores os desvios neoliberais da gestão petista. No Fórum Social Mundial de 2005, rompeu com o PT, junto com centenas de militantes históricos. No mesmo ano, ingressou no Psol. Em 2010, colaborou ativamente com a campanha de Plínio de Arruda Sampaio para a Presidência da República. Nos últimos anos, tem se dedicado à tarefa de reorganização partidária da esquerda socialista.
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