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Congresso em Foco
16/02/2018 | Atualizado às 09h24
<< Bolsonaro e filhos acumulam pelo menos R$ 15 milhões em patrimônio imobiliário << Bolsonaro recebe auxílio-moradia mesmo tendo apartamento em BrasíliaEspécie de porta-voz de militares radiciais na Câmara e defensor do regime militar, Bolsonaro também se queixou da autorização para que os militares, que se instalarão em pontos de estratégicos do Rio de Janeiro por tempo indeterminado, atuem sem que lhes seja garantido o "excludente de ilicitude" - uma salvaguarda jurídica que garante a membros das Forças Armadas a inimputabilidade em caso de mortes por eles provocadas em combate. "No Haiti, você podia atirar. Aqui como vai ser?", indagou. "Todo mundo diz que estamos em guerra. O Rio está em guerra. Mas que guerra é essa que só um lado pode atirar? Qualquer um do lado de cá, que tome uma medida de força, vai ter problemas depois na Justiça. Seja o policial militar, o civil ou o rodoviário federal", acrescentou o presidenciável, para quem "o problema da segurança no Rio não vai ser resolvido por decreto presidencial, assinando um papel".
<< Bolsonaro desiste do Patriota e acerta filiação ao PSL; partido racha e Livres abandona sigla << Bolsonaro diz que só deixa de ser candidato "por um processo qualquer" ou se o matarem"Pressa e urgência" A intervenção é uma resposta dos governos federal e estadual à escalada da violência no Rio. Durante o carnaval, foram registrados diversos arrastões, saque a lojas, assaltos em blocos carnavalescos, entre outros crimes. O general Walter Souza Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste, será o interventor e ficará diretamente subordinado a Temer. "Não estávamos preparados. Houve uma falha nos dois primeiros dias, e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso", disse o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, na última quarta-feira (14). Pezão afirmou nesta sexta-feira (16), durante a cerimônia de assinatura do decreto, que o Rio de Janeiro "tem pressa e urgência" para resolver o grave crise de insegurança e violência no estado. Segundo o governador, apenas com as polícias Militar e Civil o estado não conseguiu "deter a guerra entre facções" agravada com a atuação de milícias no estado fluminense. Veja o vídeo em que Bolsonaro defende a tortura:
<< Temer assina decreto de intervenção federal no estado do Rio; leia íntegra << Intervenção na segurança pública do Rio será votada até terça e dificulta reforma da Previdência, diz Maia
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