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Congresso em Foco
9/4/2018 | Atualizado às 23:45
Senadora foi escolhida por Lula como sua porta-voz do lado de fora da cadeia
<< Depois de Lula, é hora de investigar, processar e prender Temer, Aécio e Alckmin, diz delegado da PF << PF anuncia medidas contra delegado que defendeu prisão de Temer, Aécio e AlckminA senadora insiste na tese de que Lula é um "preso político" e reafirma a candidatura do ex-presidente à sucessão de Michel Temer (MDB), no poder desde 12 de maio de 2016, nas eleições de outubro próximo. "Ele é nosso candidato sob qualquer circunstância. Aliás, entendemos que a liberdade de Lula é a candidatura efetiva à Presidência do Brasil. Nós vamos lutar muito pela candidatura do Lula", garantiu a petista, evitando falar sobre as possibilidades de unificação dos partidos do campo da esquerda em torno do cacique petista, em uma aliança nacional. "Isso é sempre consequência do processo que nós vamos construir a partir de agora. O que é importante é que as esquerdas estão unidas em defesa da democracia e da liberdade do presidente Lula. É isso o que é relevante para nós", acrescentou Gleisi, adotada por Lula como sua porta-voz junto não só junto ao PT, internamente, mas diante da opinião pública e da imprensa. Livre acesso Advogada por formação, a senadora compõe o time de defensores arrolados em uma lista de pessoas que poderão visitar o ex-presidente na cadeia, que cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em uma sala de 15 metros quadrados. Ao contrário de familiares, que poderão visitá-lo uma vez por semana, Gleisi terá, como advogada, a prerrogativa de se reunir com Lula a qualquer hora dentro das regras e horários da PF, em qualquer dia da semana. O comando do PT está reunido para acertar os detalhes da transferência da "sede política". Como Gleisi é curitibana e tem não só residência na capital paranaense, mas também acesso livre à cela de Lula, a mudança tem caráter estratégico, uma vez que o ex-presidente pode não ser contemplado com um habeas corpus na próximo quarta-feira (11), pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como já está em cogitação. O tribunal voltará a decidir sobre um pedido de soltura do petista e enfrentará o polêmico tema da prisão após condenação em segunda instância, caso de Lula.
<< STF rejeita habeas corpus para Lula com voto decisivo de Cármen Lúcia; sessão durou dez horasSegundo a versão online da Folha, petistas já manifestam preocupação com a possibilidade de que a maioria dos ministros do STF rejeite a tese, defendida pelo PT, de que casos como o de Lula (sem flagrante, risco de fuga etc) só admitem prisão após esgotados os recursos em todas as instâncias da Justiça. Os correligionários do ex-presidente cogitam inclusive que algum dos 11 magistrados apresente pedido de vista durante o julgamento, ou seja, peçam mais tempo para analisar o novo pedido de habeas corpus, o que deixaria Lula à espera da retomada da análise, que não tem prazo para reinício. "Temos que estar preparados", pondera Renato Simões, membro da Executiva Nacional do PT. Leia a nota do PT: LULA LIVRE! LULA PRESIDENTE! O Partido dos Trabalhadores saúda as multidões de brasileiros e brasileiras que se mobilizaram, em São Bernardo do Campo, em centenas de cidades do país e no exterior, em defesa da liberdade do ex-presidente Lula. Desde o último sábado, esta mobilização tem o seu centro político na cidade de Curitiba, onde está sendo realizada a Vigília Democrática pela Liberdade de Lula, nas proximidades da sede da Polícia Federal. A prisão inconstitucional do ex-presidente Lula, sua condenação sem provas por juízes parciais, que sequer apontaram-lhe um crime, e a negativa, pela 5a. turma do STJ e pela maioria do STF, do direito de recorrer em liberdade constituem a maior violência contra uma liderança nacional desde a redemocratização. Essa violência desperta indignação dentro e fora do país e só ressalta o fato de que Lula é o maior líder político do Brasil, reconhecido e respeitado internacionalmente. A estatura política e pessoal de Lula agigantou-se pela maneira digna como ele cumpriu o mandado ilegal de prisão, no sindicato que é o berço de sua liderança política: de cabeça erguida, nos braços do povo, uma imagem que repercutiu ao redor do mundo. A prisão ilegal de Lula é um desdobramento do grande golpe contra a democracia que começou com o impeachment sem crime da presidenta Dilma Rousseff , que levou à retirada de direitos dos trabalhadores, ao desmonte de empresas públicas, à entrega da soberania e do patrimônio nacional. Lula é inocente! Lula é um preso político! Por tudo isso, por toda sua história, Lula continua sendo nosso candidato à Presidência da República e sua candidatura será registrada no dia 15 de agosto, conforme a legislação eleitoral. A principal tarefa do PT é lutar pela liberdade de Lula, em ações coordenadas com outros partidos políticos, movimentos sociais, frentes, organizações e personalidades de todo o Brasil e de outros países. Caberá a direção nacional do PT fazer as articulações com outros partidos, que serão conduzidas pela presidenta Gleisi Hoffmann, designada por Lula como sua porta-voz política até que ele recupere a liberdade. A Comissão Executiva Nacional decidiu que o comando político do partido ficará instalado em Curitiba. O PT divulgará calendário de ações, mobilizações e resistência pela liberdade de Lula. Não sairemos das ruas enquanto Lula não estiver em liberdade. LULA INOCENTE! LULA LIVRE! LULA PRESIDENTE! Curitiba, 9 de abril de 2018, COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES Matéria atualizada às 20h30 para inclusão da nota do PT.
<< PT reafirma candidatura de Lula e define estratégia após prisão do ex-presidente << Grupos pró-Lula prometem ocupar arredores do STF por decisão favorável ao petista
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