[caption id="attachment_338547" align="aligncenter" width="580" caption="Thieres Pinto assumiu no lugar de Telmário Motta e cedeu a vaga a Rudson Leite dois dias depois "]

[fotografo]Ag. Senado[/fotografo][/caption]Em uma semana, Roraima teve cinco senadores no exercício do mandato. Cada estado e o Distrito Federal têm direito a três vagas no Senado. Na dança das cadeiras,
Telmário Mota (PTB) cedeu seu gabinete, na semana passada, ao cinegrafista Thieres Pinto (PTB), seu primeiro suplente. Dois dias depois, na última terça-feira, Thieres saiu para que o empresário Rudson Leite (PV), segundo suplente de Telmário, assumisse.
A informação, dada em primeira mão pelo
site da revista
Época, foi confirmada pelo
Congresso em Foco na página do próprio Senado. Em sua estreia, Rudson encheu o plenário de familiares, da mãe a primos. E os agradeceu um por um, nominalmente. Brincou até com a homenagem que fez à sogra.
"Minha sogra, que aqui está presente, Dona Marlene. Isto é que é genro, não é?", discursou.
No meio do seu mandato, Telmário se afastou por 180 dias para tratar de sua campanha ao governo de Roraima, na qual enfrentará o grupo de seu principal desafeto, o senador Romero Jucá (MDB).
Thieres ocupou a vaga do titular por quatro meses ano passado. Telmário atribui o rodízio a uma questão "humanitária".
"O Rudson me ajudou muito na campanha, é uma coisa humanitária, né? Você é eleito para um mandato de oito anos, com dois suplentes, os caras contribuem de forma direta e indireta, tu não ganha sozinho. Queria fazer justiça com um rapaz que tem uma família grande, é inteligente e vai prestar um grande serviço a Roraima", disse Telmário à
Época.
Os outros dois senadores de Roraima são Jucá e Ângela Portela (PDT). Telmário ganhou destaque na votação do impeachment de Dilma. Até a véspera da votação, declarava voto contra o afastamento da então presidente. Mas, na hora da votação, apoiou a saída da petista do Palácio do Planalto. A mudança de posição irritou Dilma.