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Congresso em Foco
28/10/2018 | Atualizado às 23h46
Aos 36 anos, Boulos foi o mais novo candidato à presidência da República em toda a história. Aliado do ex-presidente Lula (PT) - a ponto de ter tido espaço cativo no alto de um caminhão feito de palanque em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, antes da prisão do petista, em 7 de abril -, ele não poupou críticas ao capitão da reserva do Exército. Segundo o líder do MTST, Bolsonaro foi o responsável por "uma eleição marcada pelo medo e pelo ódio". "Para conseguir a vitória, Jair Bolsonaro fugiu dos debates e se escondeu atrás de uma rede de mentiras no WhatsApp, à base de fraude e de caixa dois. Foi o candidato da intolerância, que explorou o medo e a desilusão das pessoas. É alguém que defende a ditadura, a tortura e a violência como solução para os problemas", acrescenta Boulos, para quem o país sai "fraturado" da corrida presidencial. Décimo lugar no primeiro turno com 617.122 votos (0,58% dos validos), Boulos esteve com Fernando Haddad (PT) há pouco no discurso em que o petista pediu coragem e respeito à oposição. Ao lado de sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), Haddad lembrou que dezenas de milhões de cidadãs e cidadãos conferiram voto ao PT. "Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada neste momento, a parte que diverge da maioria e tem outro projeto para o Brasil", destacou o petista.Vai ter resistência democrática! pic.twitter.com/guH0xdnkiT
- Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 28 de outubro de 2018
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