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Congresso em Foco
17/11/2018 | Atualizado às 17h29
Juíza que mandou prender Dirceu será a substituta de Moro na Lava Jato
Vários fatos demonstram que parte das ações empreendidas no âmbito dessas operações foi impulsionada por interesses políticos. Apesar disso, é indiscutível que muitos dirigentes e parlamentares das legendas que dominam o cenário político nacional violaram a lei. Independentemente do mérito, a alegação de perseguição política por parte do sistema de justiça mostrou-se insuficiente para promover a reconciliação desses partidos com a sociedade. [better-ads type="banner" banner="347545" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1"][/better-ads] Os partidos perderam credibilidade perante a população. A população assistiu a sucessivos escândalos, operações, prisões, malas de dinheiro, apartamentos com milhões, devoluções milionárias de recursos desviados sem qualquer reação dos partidos no sentido de mostrar que estavam tomando medidas internas para investigar e punir seus membros eventualmente envolvidos nesses escândalos e sinalizar para a sociedade que também estão preocupados com o problema da corrupção. A verdade é que a maioria dos partidos ainda não possui estruturas e mecanismos que assegurem a transparência da atuação de seus dirigentes e parlamentares, tampouco que permitam a punição daqueles que se envolverem em escândalos. Sem prejuízo de apontar as ilegalidades e abusos eventualmente cometidos pelo sistema de justiça, seria fundamental que os partidos adotassem medidas para evitar desvios de seus dirigentes e parlamentares, mostrando à sociedade que a ética e o combate à corrupção também estão entre suas preocupações. Nesse sentido, medidas que aumentem a transparência e a participação na gestão interna, que instituam comissões de ética independentes das forças internas e que permitam acompanhar a evolução patrimonial de seus dirigentes seriam fundamentais para resgatar a credibilidade dos partidos perante a sociedade. Enfim, medidas que obriguem seus integrantes a prestarem contas ao partido político, permitindo a este prestar contas à sociedade. Mais do que necessárias, a adoção de medidas que alterem radicalmente seu modo de funcionamento são fundamentais para que os partidos voltem a fortalecer sua militância e recuperem sua capacidade de diálogo e debate com a sociedade, interrompendo a ascensão de um extremismo que coloca em risco não apenas a continuidade da existência dos partidos, mas também da própria democracia.Temas
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