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Congresso em Foco
14/11/2018 | Atualizado às 11h12
Realizado na sede da Justiça Federal em Curitiba (PR), o depoimento terminou no início da noite e sequer chegou perto, em termos de logística de segurança e transporte, do primeiro interrogatório sobre o tríplex. Na ocasião, Lula ficou cara a cara com Moro e mobilizou não só os esforços das autoridades paranaenses, mas também monopolizou o noticiário daquela quarta-feira, 10 de maio de 2017.
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Segundo reportagem do portal UOL, Lula deixou o prédio da Justiça Federal cerca de dez minutos depois do encerramento da oitiva e foi levado para a Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. Com seu substituto, Fernando Haddad, derrotado por Bolsonaro nas eleições presidenciais deste ano, Lula e seus interlocutores no PT temem uma sequência de condenações que, além de minarem o poder político do líder petista, o deixem por um londo período na cadeia.
Por meio de nota, a defesa do ex-presidente diz que ele manifestou no depoimento o seu estado de espírito, com indignação e perplexidade. "O depoimento prestado pelo ex-Presidente Lula também reforçou sua indignação por estar preso sem ter cometido qualquer crime e por estar sofrendo uma perseguição judicial por motivação política materializada em diversas acusações ofensivas e despropositadas para alguém que governou atendendo exclusivamente aos interesses do país", diz trecho do comunicado assinado pelo advogado Cristiano Zanin (veja íntegra abaixo).
Assista à íntegra do depoimento: Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6 Veja a nota da defesa de Lula: Depoimento de Lula mostra arbitrariedade da acusação O ex-presidente Lula rebateu ponto a ponto as infundadas acusações do Ministério Público em seu depoimento, reforçando que durante o seu governo foram tomadas inúmeras providências voltadas ao combate à corrupção e ao controle da gestão pública e que nenhum ato de corrupção ocorrido na Petrobras foi detectado e levado ao seu conhecimento. Embora o Ministério Público Federal tenha distribuído a ação penal à Lava Jato de Curitiba sob a afirmação de que 9 contratos específicos da Petrobras e subsidiárias teriam gerado vantagens indevidas, nenhuma pergunta foi dirigida a Lula pelos Procuradores da República presentes à audiência. A situação confirma que a referência a tais contratos da Petrobras na denúncia foi um reprovável pretexto criado pela Lava Jato para submeter Lula a processos arbitrários perante a Justiça Federal de Curitiba. O Supremo Tribunal Federal já definiu que somente os casos em que haja clara e comprovada vinculação com desvios na Petrobras podem ser direcionados à 13ª. Vara Federal de Curitiba (Inq. 4.130/QO). Lula também apresentou em seu depoimento a perplexidade de estar sendo acusado pelo recebimento de reformas em um sítio situado em Atibaia que, em verdade, não têm qualquer vínculo com a Petrobras e que pertence de fato e de direito à família Bittar, conforme farta documentação constante no processo. O depoimento prestado pelo ex-Presidente Lula também reforçou sua indignação por estar preso sem ter cometido qualquer crime e por estar sofrendo uma perseguição judicial por motivação política materializada em diversas acusações ofensivas e despropositadas para alguém que governou atendendo exclusivamente aos interesses do País. Cristiano Zanin Martins >> Lula depõe a Moro por quase cinco horas: "Estou sendo julgado por um PowerPoint mentiroso" >> Humoristas argentinos fazem paródia do depoimento de Lula a Moro. Veja o vídeoTags
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