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Congresso em Foco
18/11/2018 | Atualizado às 09h14
Aliados de Bolsonaro já começaram a brigar pela presidência da Câmara
Espaço no governo O DEM de Maia já garantiu espaço na Esplanada dos Ministérios com Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Tereza Cristina (DEM-MS), que já foram anunciados como futuros ministros da Casa Civil e da Agricultura, respectivamente. Outro nome do DEM, o deputado Luiz Henrique Mandetta (MS), também é cotado para assumir o Ministério da Saúde. João Campos, que tem uma boa relação com Bolsonaro, tem a simpatia do presidente eleito e aponta que o peso do DEM no governo não ajuda Maia. Bolsonaro afirmou que não quer interferir nas eleições da Mesa Diretora da Câmara, mas completou dizendo que há "outros candidatos muito bons" para comandar a Casa. A desconfiança de aliados de Bolsonaro com Maia reside, principalmente, no bom trânsito que Maia tem com partidos de esquerda. À reportagem de O Globo, o ex-lider do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), afirmou que para o governo, é interessante ter uma pessoa que possa conversar com todos. "O Rodrigo não é o preferido pelo PSL nem pela oposição, mas é o único que é aceito por ambos. Essa capacidade de diálogo faz diferença no parlamento", diz. Próximos a Bolsonaro Além de João Campos, que uma das lideranças da bancada evangélica, Alceu Moreira e Capitão Augusto também têm a simpatia de Bolsonaro. Moreira é uma das lideranças da bancada ruralista e Capitão Augusto deve assumir a liderança da Frente Parlamentar da Segurança Pública, a chamada "bancada da bala", a partir do ano que vem. Aliados de Maia, entretanto, avaliam que os deputados não conseguirão reunir apoios fora de seus próprios nichos. Bolsonaro afirmou que seu partido não deveria ter um nome na disputa pelo comando da Câmara. Apesar disso, o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), afirmou que vai manter seu nome na corrida. "Quero ter aqueles 10 minutos que o Bolsonaro teve em 2017", disse o deputado, em referência a 2017, quando Bolsonaro concorreu à presidência da Câmara e teve apenas quatro votos. Naquele ano, Maia foi reeleito presidente da Casa em primeiro turno, com 293 de 504 votos. Leia a íntegra da reportagem de O GloboTags
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