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Congresso em Foco
20/01/2019 | Atualizado às 08h23
Relatório do Coaf aponta 48 depósitos suspeitos na conta de Flávio Bolsonaro
Flávio visitou o pai ontem e passou a manhã e o início da tarde no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Ele não falou com a imprensa. Desde o início de dezembro do ano passado, após o Coaf identificar movimentação atípica de mais de R$ 1 milhão nas contas bancárias de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o filho mais velho do presidente, o ex-assessor e sua família ainda não ofereceram explicações ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). No fim da semana passada, Flávio não compareceu ao MP para prestar esclarecimentos, alegando que não era investigado e não tinha acesso aos autos. Queiroz e família também faltaram aos depoimentos marcados pelo MP. Na última quinta-feira (17), o vice-presidente Supremo Tribunal Federal (STF) e encarregado do plantão judiciário, ministro Luiz Fux, aceitou pedido de Flávio para suspender a investigação sobre Queiroz. Em entrevista exibida pela Record na mesma noite em que os 48 depósitos foram revelados pelo Jornal Nacional, o senador eleito disse que não está "se escondendo" atrás do foro privilegiado ao pedir a suspensão da investigação ao STF. "Eu sou contra o foro, mas não é uma escolha minha. O foro é por prerrogativa de função. Então, querendo ou não querendo, eu tenho que entrar com o remédio legal no órgão competente. O STF é o único órgão que pode falar qual é o foro", disse.Flávio Bolsonaro diz ser contra foro privilegiado: "Mas não é escolha minha"
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