Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
23/02/2019 | Atualizado às 08h50
>> Conheça o perfil individual de cada parlamentar
Na última semana, o governo sofreu sua primeira derrota com a derrubada do decreto que afrouxava regras da Lei de Acesso à Informação. Na ocasião, Major Victor Hugo foi criticado até mesmo por deputados da própria bancada do PSL. "Como eles não confiam, nem respeitam o líder do governo, precisam ter alguém que faça a ponte", afirmou sob condição de anonimato um parlamentar da legenda que também defende o nome de Joice para a liderança do governo no Congresso. A demanda foi levada a Bolsonaro na última quarta-feira (20), quando ele entregou no próprio Congresso a proposta da reforma da Previdência. Por causa do início de tramitação da PEC, o presidente deve confirmar o nome de Joice nos próximos dias. A reforma começará a tramitar na Câmara pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que, de acordo com Rodrigo Maia, será instalada na próxima terça-feira (26).>> "Deputados que juraram amor a Bolsonaro" agora rejeitam relatar reforma, diz Joice
Reforma da Previdência Na Casa, após a CCJ, a proposta seguirá para uma comissão especial e, em seguida, para dois turnos de votação no plenário. É essa a etapa que gera preocupação nos aliados do governo, já que há necessidade de apoio de 308 deputados. Nas comissões, basta a maioria dos votos entre os parlamentares presentes. Nesse momento, os cálculos mais otimistas indicam cerca de 200 votos a favor da PEC. Fontes próximas a Rodrigo Maia destacam que ele quer levar a proposta ao plenário após o feriado da Páscoa, em 21 de abril. Aí entra a importância de Joice Hasselmann como líder do governo no Congresso. Próxima a Bolsonaro, com bom trânsito na maioria dos partidos, Maia e Alcolumbre esperam que a deputada consiga fazer o intercâmbio necessário para negociar o texto final. Ela já mapeou pontos polêmicos, tem conversado com interessados em assumir a relatoria e acompanha as discussões com a equipe econômica. "Deputados que juraram amor eterno ao presidente, agora se afastam. Se o texto é muito duro, a gente começa a discutir em cima do texto duro e começa a apanhar em cima dele", disse ela ao Congresso em Foco.>> Entenda as mudanças propostas pela reforma da Previdência
Polêmicas Dona de um discurso radical contra a esquerda, sobretudo, o PT, seu alvo preferencial, a deputada não é consenso entre os colegas de partido. Antes mesmo da posse, teve atritos, pelo grupo do Whatsapp da bancada, com o hoje senador Major Olimpio (PSL-SP) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. Parte dos deputados do PSL deu razão a Olimpio e Eduardo, que rebateram críticas dela à falta de articulação do novo governo e às suas movimentações antes mesmo de assumir o mandato. Joice foi principal cabo eleitoral de Rodrigo Maia, na disputa vitoriosa à reeleição da Câmara, dentro do PSL. O deputado considera que sua participação foi decisiva para que ele conquistasse o apoio do partido do presidente da República, que ensaiava apoiar outro candidato. Próxima a Jair Bolsonaro, a deputada ocupa o gabinete que já foi um dia do ex-presidente Lula, quando deputado constituinte. Para fazer jus à sua fama de antipetista, que ganhou quando trabalhava no site e na TV da revista Veja, convidou religiosos para, segundo ela, "exorcizarem" o ambiente. A paranaense radicada em São Paulo chegou à Câmara catapultada por mais de 1 milhão de votos, número que fez dela a deputada federal mais bem votada da história. Ela mantém no Youtube um canal em que faz comentários polêmicos e que reúne mais de 1 milhão de inscritos. Procurada pela reportagem para comentar a possibilidade de assumir a liderança do governo no Congresso, Joice disse que não comenta o assunto.>> Em disputa de poder, parlamentares do PSL batem boca e Bolsonaro articula contra Maia
Tags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento