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Congresso em Foco
23/04/2019 | Atualizado às 20h44
Ainda ontem à noite, horas após Jair Bolsonaro divulgar uma nota, por meio de seu porta-voz, afirmando que esse tipo de crítica de Olavo não contribuía para os interesses do governo, Carlos chamou o escritor de "gigantesca referência do que vem acontecendo há tempos no Brasil". "Desprezar isto só têm três motivos: total desconhecimento, se lixando para os reais problemas do Brasil ou acha que o mundo gira em torno de seu umbigo por motivos que prefiro que reflitam", escreveu no Twitter.Tradução "so que parece ser" convite ao vice presidente para palestra nos EUA e convidados-se não visse não acreditaria que aceitou com tais termos (que pode ser conferido no próprio site da empresa) / já que desta vez não se trata de curtida vamos ver como alguns irão reclamar. pic.twitter.com/saNy6qRYGf
- Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 23 de abril de 2019
Ele também curtiu a resposta de Olavo a uma ironia feita por Mourão. O vice sugeriu que a melhor função desempenhada pelo escritor gaúcho, que se autodeclara filósofo, é a de astrólogo, sua área de formação. "Pode continuar a prever as coisas que ele é bom nisso", disse o vice de Bolsonaro. "O Mourão deveria se limitar à única função que desempenha bem, de modelo", devolveu Olavo. O escritor também negou estar por trás do pedido de impeachment apresentado por Feliciano: "Não tenho BOSTA NENHUMA a ver com o pedido de impeachment do Mourão. Se tivesse, diria com todas as letras. O que eu faço, assumo, Não me escondo por trás de políticos. Apenas, esses homens de isopor da esfera federal nem acreditam que exista alguém assim. Acham impossível, porque nunca viram um nos ambientes que frequentam". Em nota lida pelo porta-voz ontem no fim da tarde, Bolsonaro tentou se afastar da polêmica envolvendo Olavo e os militares. "O professor Olavo de Carvalho teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pela esquerda e que tanto mal fizeram ao nosso País. Entretanto, sua recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento dos objetivos propostos em nosso projeto de governo, que visam ao fim e ao cabo ao bem estar da sociedade brasileira e ao soerguimento do Brasil no contexto das nações", disse o presidente, segundo o general Otávio Rêgo Barros. Olavetes e militares O Ministério da Educação é o principal foco de atrito entre os chamados olavetes, seguidores do escritor, e o núcleo militar. Indicado por Olavo para o cargo, Ricardo Vélez Rodríguez deixou a pasta no início do mês após cerca de três meses de paralisia gerencial e trocas constantes em cargos importantes do ministério. O seu substituto, o economista Abraham Weintraub, também é adepto das ideias do polemista gaúcho e tem trazido de volta ao governo outros nomes ligados a Olavo de Carvalho. Outro ministro que chegou ao cargo sob as bênçãos dele é o titular das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Bolsonaro, Ernesto e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, ofereceram um jantar em homenagem a Olavo durante a passagem da comitiva presidencial pelos Estados Unidos em março. No mesmo mês o escritor chamou Mourão de "um cara idiota". O vice-presidente respondeu, ao ser questionado sobre a declaração por jornalistas, mandando um "beijinho" para o polêmico influenciador intelectual dos filhos de Bolsonaro.Tirem suas conclusões: pic.twitter.com/48x9xRpWCX
- Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 23 de abril de 2019
>> Marco Feliciano, vice-líder do governo, pede impeachment de Mourão >> Veja a íntegra do pedido de impeachment formulado por Feliciano contra Mourão
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