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Congresso em Foco
05/09/2019 | Atualizado às 09h21
O nome escolhido não está na lista tríplice organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que é composta por Mário Bonsaglia, Luíza Fricheinsen e Blaul Dalloul. O mandato de Raquel Dodge à frente da PGR acaba no dia 17 de setembro. A escolha de Aras precisa ser confirmada pelo Senado Federal. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse nesta quinta-feira que o prazo não é suficiente para o Senado analisar a indicação e a PGR ficará sob comando interino. Aras é subprocurador e professor da Universidade Nacional de Brasília (UnB). Está no Ministério Público Federal desde 1987. É formado em Direito pela Universidade Católica de Salvador. Nasceu em Salvador e é filho do ex-deputado Roque Aras, do MDB da Bahia. Em 2013, Aras promoveu uma festa de lançamento de um livro de Emiliano José, ex-deputado pelo PT. No evento estiveram presentes o ex-ministro José Dirceu (PT) e o ex-presidente do PT Rui Falcão. A repercussão do fato gerou insatisfação dentro do governo Bolsonaro e foi aventada a possibilidade de ele não ocupar a vaga e o escolhido ser o subprocurador-geral Antonio Carlos Simões Martins Soares. No entanto, a reação dos procuradores à falta de interlocução de Soares com a maioria do Ministério Público Federal fez Bolsonaro não optar por seu nome. Soares era tratado como virtual procurador-geral da República no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro. No Palácio do Planalto, Antonio Carlos deixou boa impressão por causa do seu distanciamento da esquerda. Integrantes da categoria dizem que ele é apadrinhado por Flávio Bolsonaro e pelo advogado do senador, Frederick Wassef. O subprocurador nega.ATENÇÃO: confirmado AUGUSTO ARAS como o novo PGR. pic.twitter.com/b47sy5iGRH
- Mov. Brasil Livre (@MBLivre) September 5, 2019
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