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Congresso em Foco
24/10/2019 | Atualizado às 16h30
O ministro do Meio Ambiente, que desde o protesto do Greenpeace tem criticado a organização ambientalista nas redes sociais, escreveu sobre essa possibilidade durante uma visita ao Nordeste. Ele foi à região analisar o impacto do vazamento de óleo junto com o presidente em exercício, Davi Alcolumbre, e senadores da região. E virou alvo de críticas nas redes sociais assim que publicou o tuíte acusando o Greenpeace pelo óleo. "Você segue fazendo acusações irresponsáveis, sem provas e fantasiosas nas redes sociais enquanto o próprio povo nordestino se arrisca limpando as praias com as próprias mãos. Você não está à altura do cargo que ocupa, é um completo irresponsável. Vai trabalhar, ministro!", reclamou o Psol nas redes sociais. "O ministro do meio ambiente está insinuando que o Greenpeace derramou o óleo que contamina as praias do Nordeste. Além de leviano, é patético. Gesto de desespero de quem sabe não ter mais nenhuma condição de seguir no cargo. Renuncie, ministro. O Brasil será melhor sem o senhor", escreveu a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). "Enquanto a população do Nordeste e os governadores da região enfrentam de peito aberto o derramamento de óleo nas praias, o Sinistro do meio-ambiente, do partido Novo, se presta a esse papel de moleque. Este governo é uma vergonha", acrescentou Manuela d'Ávila (PCdoB-RS). > PT pede para que TCU e PGR apurem ação da União na contenção do óleo no Nordeste O Greenpeace ainda não se manifestou sobre a declaração do ministro do Meio Ambiente, mas antes disso voltou a fazer críticas sobre a ação do governo federal no combate ao problema, que, no entendimento da ONG, foi tardia e ineficiente. "O óleo no Nordeste e a destruição da Amazônia mostram as consequências do desmonte ambiental promovido pelo governo, prejudicando a imagem do país. Os impactos são gravíssimos para os oceanos, a Amazônia e a vida das pessoas", escreveu o Greenpeace no Twitter. "Enquanto o óleo se espalha pelo Nordeste e nenhum plano de combate ao desmatamento é apresentado, Bolsonaro foi para o Japão. Mas nossos ativistas fizeram protestos em Brasília e até em Tóquio para denunciar sua inação e cobrar sua responsabilidade", acrescentou a organização, que chegou a ter manifestantes presos em Brasília nessa quarta-feira (23). A prisão ocorreu depois que um grupo de ativistas derramou óleo na frente do Palácio do Planalto em protesto a ação. > Manifestantes do Greenpeace são detidos após protesto na frente do Planalto Venezuela Antes de acusar o Greenpeace pelo derramamento de óleo, Salles e outros integrantes do governo federal vinham afirmando que o resíduo é da Venezuela. "Chegamos a Alagoas e depois Sergipe, para mais uma vistoria das ações de controle do óleo venezuelano", escreveu Salles no Twitter na manhã desta quinta-feira, poucas horas antes de falar sobre o navio do Greenpeace. Na noite dessa quarta-feira (23), ao fazer um pronunciamento na cadeia nacional de televisão para falar sobre as ações que vêm sendo tomadas pelo governo federal em relação a esse desastre ambiental, Salles também falou que o óleo era venezuelano. Ele chegou até a anunciar que o governo federal vai acionar a Organização dos Estados Americanos (OEA) para exigir que a Venezuela se manifeste sobre o vazamento. > CPI do Vazamento de Óleo: pedido ganha apoio de todos os partidos e é protocolado > Governo vai acionar organismo internacional contra Venezuela, diz SallesTem umas coincidências na vida né... Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano... pic.twitter.com/ebCoOPhkXJ
- Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) October 24, 2019
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