Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
25/10/2019 | Atualizado às 15h57
Para o presidente da CPI mista, a presença de ex-aliados de Bolsonaro, como Frota, Joice e Waldir dão novo combustível às investigações da CPI. "Não deixa de criar uma expectativa a comprovação dessas denúncias feitas pela Joice, pelo Alexandre Frota e pelo Delegado Waldir, um combustível a mais para se investigar. Principalmente porque são denúncias feitas por quem militou ao lado do presidente", disse Angelo Coronel ao Congresso em Foco. Diferentemente de uma convocação, eles não são obrigados a comparecer. Joice acusa os irmãos Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro, filhos do presidente, de chefiarem uma rede 1,5 mil perfis falsos nas redes sociais para disseminar notícias inverídicas e difamar inclusive aliados do governo, como ela. A CPI ainda vai analisar pedido de convocação de Carlos Bolsonaro, o vereador carioca é responsável pelas redes sociais do pai. Em uma sessão tumultuada realizada nessa quarta-feira (24), a comissão decidiu convocar auxiliares do presidente, como o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, e o assessor especial da Presidência Felipe Martins, além de integrantes do chamado "gabinete do ódio". O termo é usado internamente no governo para se referir aos assessores do Planalto Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz, ligados a Carlos Bolsonaro. Entre as funções que o grupo exerce no governo está a atualização das redes sociais do Palácio do Planalto. Para Angelo Coronel, a CPI tende a ganhar mais visibilidade com o encerramento da tramitação da reforma da Previdência no Senado, aprovada em segundo turno na última quarta-feira (23). "Não temos que nos preocupar só com o passado. Temos que nos ater também ao presente e ao futuro. Temos colegas parlamentares que parecem preocupados só com o passado. É importante investigarmos o presente para proteger o futuro", defende. "A CPI é um caldeirão. A cada momento o fogo está mais favorável a um lado ou outro, as tensões sobem e descem", observa. Angelo Coronel pretende começar as oitivas na comissão na próxima semana. "A partir do momento que fica a discussão do lado A e do lado B, não chegamos a nada. Nunca vi tanta chuva de requerimento. Tem 160 aprovados e mais de 60 para aprovar. Vamos virar CPI só de requerimento", critica. Na próxima terça, um dia antes de ouvir Alexandre Frota, a CPI mista vai discutir o tema cyberbullying e suicídio. Serão ouvidos o diretor da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção ao Suicídio (Abeps), Carlos Felipe de Almeida, o coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça, Delegado Alessandro Barreto, e o representante da Safernet, organização que monitora a internet e trabalha na prevenção e combate ao cyberbullying, Thiago Tavares.Gostaria de saber presidente Bolsonaro, se essa mesma PF, vai até o Rj contra o senador Flávio Bolsonaro, contra o Queiroz! Se ela vai também até Minas Gerais contra o ministro do turismo.. te coloquei aí e também vou trabalhar pra te tirar, Bolsonaro! 👊🏼🇧🇷 pic.twitter.com/HGkCTenjf3
- Alexandre Frota (@alefrota77) October 15, 2019
Tags
Temas
LEIA MAIS
Previdência Social
Alcolumbre prorroga programa de enfrentamento da fila da previdência
Recursos Emergenciais
Congresso promulga lei de crédito extraordinário para o RS em 2025
Câmara dos Deputados
Câmara aprova impenhorabilidade de itens de pessoas com deficiência
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento