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Congresso em Foco
06/11/2019 | Atualizado às 11h50
Marilene destaca, por sua vez, que é "decisão dos interlocutores (parlamentares e instituições europeias) utilizar as informações como subsídio para seu trabalho". "Nossa intenção é trazer vozes da sociedade para o debate", afirma a representante da fundação alemã, lembrando que esta não é a primeira vez que organizações europeias promovem o diálogo com a sociedade civil brasileira. Tatiana, contudo, mostra-se confiança de que o debate pode trazer benefícios para a democracia brasileira. "A ideia é fazer com que tanto o Parlamento Europeu quanto as instituições que cuidam dos acordos de cooperação estejam atentos a esses ataques e medidas antidemocráticas do governo brasileiro, para que exijam como contrapartidas desses acordos o respeito aos direitos humanos, às instituições e à democracias", vislumbra Tatiana, que já mostrou aos eurodeputados que o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, por exemplo, poderia trazer melhores condições para o Brasil. Agenda Os ativistas brasileiros convidados pela Heinrich Böll para falar sobre a democracia brasileira no Parlamento Europeu chegaram a Bruxelas no último domingo (3). Na segunda (4), se preparam para conversar com os eurodeputados dialogando com os assessores desses parlamentares. Na terça, partiram para essa conversa direta com o Parlamento e nesta quarta participam do debate intitulado de "Democracia sob desconstrução: Defensores de direitos humanos e feministas brasileiras em destaque". Na chamada para o debate, a fundação alemã explica que está promovendo esse evento porque "desde que Bolsonaro chegou ao poder, a situação dos defensores dos direitos humanos, incluindo os que defendem os direitos das mulheres e da terra, piorou consideravelmente". O Congresso em Foco pediu que o governo federal comentasse essa iniciativa, mas ainda não recebeu resposta. Veja tudo que a Heinrich Böll falou sobre a situação democrática brasileira: "Segundo relatos recentes, como da Anistia Internacional e da Global Witness, o Brasil se tornou um dos países mais perigosos das Américas para os defensores dos direitos humanos. Particularmente desde que Bolsonaro chegou ao poder, a situação dos defensores dos direitos humanos, incluindo os que defendem os direitos das mulheres e da terra, piorou consideravelmente. As mulheres e a comunidade LGBTI estão enfrentando uma das maiores reviravoltas em relação aos seus direitos, especialmente em relação aos direitos sexuais e reprodutivos. Mas também o número de violências contra mulheres e LGBTI está aumentando enormemente. Ao mesmo tempo, esforços consideráveis ??estão sendo empreendidos por ativistas de direitos humanos, movimentos de mulheres, organizações da sociedade civil, advogados e acadêmicos para enfrentar a desconstrução da democracia e lutar pelos direitos das pessoas. Por ocasião da visita dos defensores dos direitos humanos brasileiros a Bruxelas, organizamos uma discussão sobre o atual estado da democracia no Brasil, notadamente a desconstrução de instituições e espaços de participação, bem como ameaças aos direitos fundamentais, mas também as tentativas de permanecer em pé contra essas tendências." > Representação contra Eduardo Bolsonaro é protocolada no conselho de ética [caption id="attachment_404868" align="alignleft" width="640"]Agora unrolado aqui, gracias. https://t.co/RcZUhs72Sm
- Tatiana Roque (@tatiroque) November 2, 2019
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