Relatório do Coaf mostra que Queiroz movimentou, no total, R$ 7 milhões entre 2014 e 2017[fotografo]Reprodução / Facebook[/fotografo]
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro
Dias Toffoli, pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido da defesa do senador
Flávio Bolsonaro que pode travar as investigações do
caso Queiroz. A decisão, antecipada pelo
Estadão, foi tomada nesse sábado (18), pouco antes de Toffoli entregar o plantão do STF para o ministro Luiz Fux.
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Ainda de acordo com o
Estadão, o pedido da defesa de
Flávio Bolsonaro diz respeito ao compartilhamento de informações entre o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Foi o Coaf que identificou movimentações financeiras atípicas nas contas de Flávio e do seu assessor Fabrício Queiroz, o que acabou levando o MP-RJ a investigar a possível prática de rachadinha no gabinete do então deputado estadual.
No ano passado, contudo, o STF autorizou o compartilhamento de informações entre órgãos de controle e órgãos de fiscalização, como o Coaf e o Ministério Público. O compartilhamento também foi defendido pelo procurador-geral da República,
Augusto Aras, sob o argumento de que o fim dessa troca de informações poderia prejudicar o combate à corrupção no Brasil.
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