Senador Flávio Bolsonaro [fotografo]Reprodução/Facebook[/fotografo]
O
Ministério Público Federal (MPF) abriu um processo investigativo criminal para investigar se algum agente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, avisou o então deputado estadual
Flávio Bolsonaro, sobre a deflagração da
Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018. O MPF também acionou à Justiça para que seja desarquivado um inquérito que apurava possíveis vazamentos de informações sobre a operação contra Fabrício Queiroz, suspeito de comandar um esquema de rachadinha do gabinete de Flávio. As informações foram publicadas pelo Estado de Minas.
O alvo do processo investigativo é o delegado citado por
Paulo Marinho, que teria avisado a
Flávio Bolsonaro, além de segurar a deflagração da operação para depois do segundo turno das eleições, para não prejudicar a campanha de Jair Bolsonaro.
Em resposta às acusações feitas pelo empresário Paulo Marinho, a assessoria de
Flávio Bolsonaro disse haver interesse político da parte do suplente. "Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão", diz a nota divulgada pelo gabinete do senador neste domingo (17). Segundo a nota, Marinho tem interesse em prejudicar Flávio porque é seu sucessor no Senado, caso o senador seja afastado do cargo.
Paulo Marinho, que é presidente do PSDB no Rio e pré-candidato a prefeito, afirma que as conversas que ele ouviu em 2018, podem "explicar" o interesse de Bolsonaro em controlar a
Superintendência da Polícia Federal no Rio, causa primeira dos atritos que culminaram na saída de
Sergio Moro do
Ministério da Justiça. O caso foi revelado por Marinho em entrevista à colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
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