Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (direita). Foto:Reprodução
O senador
Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou nesta sexta-feira (19) as acusações de que ele teria despesas pessoais pagas com dinheiro do seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.
Ao
determinar a prisão de Queiroz, o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, mencionou
pagamentos feitos em dinheiro vivo por Queiroz de despesas do senador, como mensalidades escolares das filhas de Flávio Bolsonaro.
"Trata-se de mais uma ilação de alguns promotores de injustiça do Rio. O patrimônio do senador é totalmente compatível com seus rendimentos e isso ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos", disse a assessoria de Flávio por meio de nota.
>Queiroz pagou despesas de Flávio Bolsonaro, diz despacho de prisão. Veja a íntegra
Para fundamentar a prisão, o juiz alegou que o ex-assessor de Flávio poderia atrapalhar as investigações sobre o esquema de rachadinha na assembleia legislativa estadual (Alerj), do qual é apontado como operador do filho do presidente.
Ele foi encontrado na quinta-feira (18), em Atibaia (SP), em um imóvel de
propriedade do advogado Frederick Wassef, que defende Flávio no processo. O juiz também menciona pagamentos feitos em dinheiro vivo por Queiroz de despesas do senador.
Flávio Itabaiana cita um depósito em espécie, no valor de R$ 25 mil, para a conta bancária da esposa de Flávio em 2011, quando ele era deputado estadual e tinha Fabrício Queiroz entre seus assessores. De acordo com o texto assinado por Itabaiana, o depósito foi feito pelo próprio assessor.
> Acesse de graça por 30 dias o melhor conteúdo jornalístico premium do país