Plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Primeiro passo na tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da
reforma administrativa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é alvo de uma disputa entre ao menos quatro siglas - PSL, MDB, Republicanos e PDT.
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O PSL, que presidiu a comissão em 2019, visa repetir a dose este ano e afirma que tem prerrogativa para comandar o colegiado novamente. A antiga sigla do presidente Bolsonaro defende que o partido tem interesse em continuar no comando da CCJ.
"Minha opinião é que deveria insistir. O acordo ao que me consta, era para os dois anos do mandato", disse o vice-líder da sigla
Junior Bozzella (SP). Para o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), no entanto, o PSL não tem preferência.
A ideia é que haja um rodízio entre as maiores bancadas para o comando da comissão nos próximos anos. Membros do Republicanos afirmaram ao
Congresso em Foco nesta semana que há acordo fechado para que
Lafayette Andrada (Republicanos-MG) assuma a presidência quando a comissão for instalada. Se o acordo for confirmado,
PDT e MDB assumem o comando da comissão nos anos seguintes.
No entanto, a depender de quem suceder Maia na presidência da Câmara em 2021, esse rodízio pode ser descartado.
> Republicanos está otimista sobre o comando da CCJ da Câmara
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