Projeto que muda a base de cálculo do preço dos combustíveis é visto por Pacheco como solução para constantes reajustes da Petrobras.[fotografo]Jefferson Rudy/Agência Senado[/fotografo]
O presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), usou as redes sociais nesta quinta-feira (8) para amenizar a crise entre o Congresso e as
Forças Armadas após a prisão de
Roberto Dias durante a CPI da Covid na tarde de quarta-feira (7).
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Pacheco diz que conversou com o ministro da Defesa, general Braga Netto, e que "o episódio de ontem, fruto de um mal-entendido sobre a fala do colega senador Omar Aziz, presidente da CPI, já foi suficientemente esclarecido e o assunto está encerrado."
Ao dar voz de prisão a Roberto Dias, que foi sargento da Aeronáutica, o presidente do colegiado afirmou que as Forças Armadas deviam estar "muito envergonhadas" de ter seus membros envolvidos em esquemas de corrupção.
Omar Aziz (PSD-AM), foi alvo de uma nota dos militares. "A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos", escreveram no comunicado o ministro da Defesa,
Walter Braga Netto, e os chefes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, da Marinha, Almir Garnier Santos, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior.
Ao final, a nota insinua que "as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro".
O senador usou seu tempo em plenário para dizer que a nota foi "desproporcional" e dizer que Rodrigo Pacheco deveria defendê-lo por ser um membro da Casa.
> Forças Armadas acusam Aziz de agir de forma leviana e senador reage
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