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Líder do PCC
Congresso em Foco
22/10/2022 | Atualizado às 16h02
"A OAB [Organização dos Advogados do Brasil] é contra a pena de morte, porque preso condenado não paga advogado, mas tudo bem", afirmou o então deputado Jair Bolsonaro. "No dia em que eu for ditador deste País, vamos resolver esse problema. Pode ter certeza disso aí. Democraticamente, não vamos resolver nunca. É a mesma coisa de chover no molhado", completou. Durante a conversa, Bolsonaro afirma que é "contra a política de direitos humanos", enquanto Marcola defende que a pena de morte não valeria se não fosse começasse a ser aplicada "por cima", como criminosos de "colarinho branco". O líder do PCC também defendeu que muitos dos mortos no massacre do Carandiru, ocorrido em 1992 e que causou a morte de 111 detentos, não haviam sido condenados e que "o Estado não tem direito" de tirar a vida dos presidiários. No dia da audiência, Patricia Abravanel, filha do apresentador Silvio Santos e atualmente casada com o ministro das Comunicações Fábio Faria, havia sido sequestrada. Bolsonaro citou o caso na audiência para comprovar sua teoria de que "a pena de morte serviria para inibir em muito a criminalidade do país". "Por exemplo, hoje foi sequestrada a filha do Silvio Santos. Não o estou defendendo por ele ser rico. Ninguém estupra mulher feia, ninguém vai sequestrar pobre. É uma coisa óbvia", destacou o deputado. A íntegra da transcrição da audiência pode ser encontrada no site da Câmara dos Deputados.Bolsonaro e Marcola frente-a-frente
Documentos reais e incontestáveis mostram que esse encontro aconteceu. Foi em 2001, no Congresso. Diante de Marcola, Jair fez piada, insistiu na busca de pontos de vista e opiniões comuns entre eles e acabou cedendo a argumentos do criminoso pic.twitter.com/kkIRDWPD71 - Com que Moral? (@comquemoral) October 18, 2022
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