Zeca Dirceu descarta dissidências no PT e prevê aprovação folgada do arcabouço fiscal
O líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados afirmou que o governo não terá dificuldades em aprovar o arcabouço fiscal na Câmara.
Congresso em Foco
16/05/2023 | Atualizado às 20h43
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O deputado Zeca Dirceu pede cassação de paralamentares que atacaram Lula e Simone Tebet durante a cerimônia de promulgação da reforma tributária Foto: Congresso em Foco
O líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu (PT-PR), afirmou que o governo não terá dificuldades em aprovar a proposta de arcabouço fiscal no plenário na próxima semana. Segundo ele, as arestas internas do partido foram aparadas durante reunião nesta tarde e não haverá dissidências. Questionado sobre a relação do governocom partidos que possuem cargos em vários ministérios, como o União Brasil, o MDB e o PSD, nas votações, Dirceu disse que os partidos citados estão estabelecendo uma sintonia com o governo. "Nós vamos ter um placar folgado na aprovação do arcabouço fiscal e todo esse modelo que está sendo estruturado pode facilitar muito outra tarefa importante que nós temos: a reforma tributária", disse o líder petista em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco. Veja o vídeo:Ainda na entrevista, Zeca Dirceu exaltou a capacidade de articulação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), especialmente em relação ao projeto do arcabouço ao colocar na mesma mesa lideranças do PT e do PL, bem como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad que, segundo o deputado, saiu aplaudido da reunião em que discutiu o texto do relator,Claudio Cajado (PP-BA).De acordo com o líder, deputados petistas não devem apresentar emendas ao arcabouço fiscal. "Isso é um consenso e, obviamente, ninguém do PT vai contra o PT. O texto agora não é mais um texto do relator Cajado. É um texto que foi discutido e avaliado no Colégio de Líderes e teve a chancela ministro da Fazenda, Fernando Haddad", declarou.Dirceu contou que o relator do arcabouço foi sensível aos apelos do PT durante a reunião e removeu a criminalização de gestores do texto, caso não cumpram com as metas fiscais previstas.