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Atos Golpistas
Congresso em Foco
25/09/2023 | Atualizado às 09h36
Questão de justiça"[A votação em bloco] é uma forma que eu encontrei de submeter à apreciação do plenário essa questão da aprovação do comando da Força Nacional. Eu, sinceramente, por uma questão de justiça, acho que não faz sentido termos ouvido a Polícia Militar do Distrito Federal e várias pessoas do Exército através de várias pessoas que estavam lá no dia 8 de de janeiro e não termos ouvido ninguém da Força Nacional, que foi um tema recorrente nesses debates." O presidente também adiantou que a acareação entre Jair Bolsonaro e Mauro Cid não está prevista no acordo, assim como o pedido de Relatórios de Inteligência Financeira do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A votação é exclusiva para determinar os últimos a serem ouvidos pelo colegiado misto. Segundo Maia, essa é a última tentativa de acordo e um esforço final no sentido de fazer com que prevaleça um equilíbrio entre os membros do colegiado, que em vários momentos da CPMI se desentenderam na hora de selecionar depoentes e votar requerimentos de documentos e de quebras de sigilo.
BolsonaroO deputado Rogério Correia (PT-MG) afirma que o requerimento para convocar Mauro Cid novamente à CPMI já foi aprovado. Ele adiantou que, na reunião para tratar do acordo de convocações entre os membros do colegiado misto, o nome de Jair Bolsonaro está presente para ser votado como depoente na terça-feira. Segundo Correia, não há mais dúvida em relação à participação do ex-presidente em todo o processo de tentativa de golpe de estado, baseando-se principalmente nas notícias referentes à delação do ex-ajudante de orndes Mauro Cid. O militar teria afirmado que Bolsonaro convocou uma reunião do comando das Forças Armadas para apreciar uma minuta do golpe após o segundo turno. "Pelo que estamos sabendo, isso [o golpe] só não conteceu porque o o comandante do Exército Freire Gomes chegou a ameaçar de prisão o Bolsonaro se ele lavasse isso a diante." Já o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) afirma que o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia, sempre deixou evidente que não pautaria nada referente ao Bolsonaro. "É um limite que ele coloca a partir da visão que ele tem. Na nossa compreensão, Bolsonaro está implicado nessa trama golpista, mas indiciá-lo ou não sequer depende de convocá-lo porque outros elementos comprobatórios vão se desenvolvendo." Vieira acrescentou que apresentou um requerimento de convocação de Tércio Arnau, ex-assessor do Bolsonaro, vinculado à secretaria da presidência. Arnaud é investigado em inquérito sobre as milícias digitais que o aponta como o operador estratégico do gabinete do ódio.
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