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São Paulo
Congresso em Foco
24/09/2023 | Atualizado às 14h40
IntimaçãoNo dia 14, o juiz Josué Vilela Pimentel determinou a intimação do governador paulista e deu o prazo de três meses para que o governo cumprisse a medida de instalação dos equipamentos de monitoramento. Pimentel ordenou, ainda, que o Estado observasse uma súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que restringe os casos em que os presos devem ser algemados, proibindo expressamente a utilização de cordas e outros apetrechos para transportar suspeitos. A ordem também inclui que as câmaras não podem ser desligadas pelos próprios policiais que as portam. Originalmente, a decisão liminar que pede a instalação de câmeras decorre de uma ação conjunta movida pela Educafro, liderada pelo Frei David, e pelo Centro de Defesa de Direitos Humanos Padre Ezequiel Ramin, conduzido pelo padre Júlio Lancellotti, a partir da prisão de um homem negro por policiais militares no dia 4 de junho em São Paulo. Acusado de furtar chocolates, ele foi conduzido para a viatura amarrado por cordas, com pés e mãos atados atrás do corpo. As duas entidades vão recorrer contra a decisão do TJSP. "Entendemos que o tribunal poderia mediar um processo de composição para assegurar que o Estado cumprirá a decisão no menor prazo possível, nunca simplesmente suspendê-la. Estamos diante de um problema grave que fulmina a vida de um imenso número de pessoas negras e pobres. É preciso encontrar uma solução, pois adiar o enfrentamento desse tema custa vidas", disse o jurista Marlon Reis, que defende a Educafro e o Centro de Defesa de Direitos Humanos Padre Ezequiel Ramin.
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SEGURANÇA PÚBLICA
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