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Política Internacional
Congresso em Foco
01/12/2023 | Atualizado às 16h24
Trajetória e acusações Eleito em 2022, George Santos se notabilizou por ser o primeiro deputado republicano abertamente gay. Apesar disso, o congressista não era defensor dos direitos LGBTQIA+ na Casa. Antes, em 2020, ele havia concorrido à Câmara, mas perdeu para o democrata Thomas Suozzi, que à época já era o deputado do distrito. Resultado que ele contestou com alegações de fraude, assim como Trump quando Biden foi eleito presidente dos EUA. Antes mesmo de ter sido eleito, o deputado acumulou acusações. Ele admitiu ter usado cheques roubados, em 2008, para comprar roupas e sapatos. Pode ter sido a primeira vez que usou dinheiro dos outros para gastos pessoais, mas não a última. Com recursos de campanha, bancou luxos e despesas pessoais, US$ 6 mil na grife Ferragamo, US$ 3 mil em botox, e "compras menores" no site de venda de conteúdos adultos OnlyFans e na loja de maquiagem Sephora. Além das fraudes e desvio de recursos apontados pelo relatório do Comitê de Ética da Câmara, George Santos ficou marcado por falsas alegações biográficas. O jornal The New York Times publicou em dezembro de 2022 que o deputado deturpou informações sobre a família e o currículo. As alegações de que os avós eram sobreviventes do Holocausto era falsa, quando na verdade eles nasceram no Brasil, assim como relatos sobre a experiência universitária, que eram, no mínimo, exagerados. Em relação às recentes acusações, Santos se declara inocente, e o julgamento está marcado para setembro de 2024. Dias antes de ser cassado, o deputado já havia declarado que não se candidataria à reeleição no ano que vem. "Eles me querem fora deste corpo. O povo do 3º Distrito de Nova York me enviou para cá. Se eles me querem fora, têm que silenciar essas pessoas.", disse no plenário sobre a cassação. Pesquisas de opinião pública, no entanto, mostram que ele não teria qualquer chance de se reeleger e que a maioria dos eleitores de sua região queriam vê-lo expulso do Congresso.
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